29 novembro 2017

JOSÉ JOÃO

JOSÉ JOÃO
O NOSSO CANÇONETISTA


Desde muito novo que José João mostrava dotes de cançonetista.

Amigo e companheiro de escola José João, volta e meia animava a malta, cantando-nos canções da época.

Depois pisou o palco do recreatório, integrou o teatro revista cantando no Cine Teatro S. Martinho, animou concursos vestidos de chita, e por aí fora, até que gravou esta cassete intitulada Hino a Penafiel, aparecendo na capa da mesma com uma camisola com as cores do F. C. de Penafiel tendo como cenário a Bandeira da Cidade de Penafiel e do Futebol Clube de Penafiel.

As canções estão assim ordenadas:

Lado A

Penafiel
(José João / Prof. Albano Morais)

Ó Minha Velha Arrifana
(Prof. Albano Morais)

Vamos Pró S. João
(Prof. Albano Morais)

Você é Doida de Mais
(Lindomar Castilho)

Cantando
(Popular)


Lado B

Eu Estou Com Azar
(Lindomar Castilho)

O Circo Veio à Cidade
(José Guimarães / Resende Dias)

Oiçam
(Lindomar Castilho)

Em Você Eu Encontrei
(Lindomar Castilho)

Mon Amour, Meu Bem, Ma Famme
(Cláudio Roberto)

Se fosse hoje, o nosso amigo José João talvez tivesse mais oportunidades de vingar no mundo artístico, mas naqueles tempos era mesmo muito difícil, principalmente para quem vivia longe dos grandes centros urbanos.

Mas quem vê aqueles programas de domingo à tarde em qualquer canal de TV, em que chamam mais a atenção as bailarinas do que o cantor, o meu amigo José João metia muitos deles no bolso pequenino das calças.

Mas os tempos são outros e qualquer “Zé Cabra” consegue hoje gravar um disco com muita pior qualidade que o “nacional cançonetismo”.

Para ouvir e recordar José João, tenho esta gravação feita no tempo da Cassete (que diga-se em abono da verdade, não é pirata), e faz parte do meu espólio musical.

24 novembro 2017

REVISTA ESFINGE

ESFINGE



Volta e meia dá-me para fazer arrumações. Por vezes encontro coisas que fui guardando ao longo dos tempos, e não fazia a mais pequena ideia que as mesmas ainda existiam cá em casa .

Um destes achados, foi a revista ESFINGE de 1981, que hoje vou partilhar a capa e a contracapa da mesma, para o pessoal recordar e quem sabe se alguns dos seus intervenientes nos possam dizer algo mais sobre a mesma, ou sobre a JUVARTE.

O preço da mesma era 50$00.
 

Aqui deixo a ficha técnica da mesma:

Direcção e coordenação da mesma.

José Valduar
Paulo Horta

Colaboradores:

Jorge N. Pereira
Luís Bessa Mendes
Miro
Fernando Vazelmano
Francisco Almeida
Rui Ribeiro da Costa

Arranjo Gráfico

Paulo Horta

Composição e impressão

Composto e impresso nas oficinas gráficas do C.C.C.

Tiragem 100 exemplares

23 novembro 2017

INAUGURAÇÃO DO ANTIGO QUARTEL

INAUGURAÇÃO DO ANTIGO
QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
DE ENTRE-OS-RIOS

Foto retirada do Blogue Entre-os-Rios

Domingo, 21 de Agosto de 1927, foi inaugurada o antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios.

Programa:

6 horas – Uma salva de 21 tiros anunciando o início dos festejos.

7 horas – Entrada da Banda dos B. V. de Entre-os-Rios.

8 horas – Romagem ao cemitério, onde o Corpo Activo irá depor um bouquet de flores nas campas dos colegas falecidos.

10 horas – Recepção ás corporações que se fizerem representar.

11 horas – Missa Campal no Largo Dr. Gaspar Baltar, com a presença da Direcção, Corpo Activo e deputações das Corporações, suas congéneres, e onde será benzida uma rica bandeira oferecida por uma comissão de Senhoras Entrerienses e baptizadas solenemente as viaturas da corporação.

12 horas – Inauguração do novo quartel (hoje antigo), onde será hasteada a Bandeira da Corporação.

13 horas – Almoço servido no Restaurante – Hotel aos ex.mos convidados.

14 horas – Entrada da Banda da Vila de Arouca.

16 horas – Sessão solene, na qual falarão vários oradores e onde serão descerrados os retratos de alguns beneméritos.

18 horas - Simulacro de incêndio.

22 horas – Arraial nocturno no Largo Dr. Baltar, o qual constará de iluminação, fogo de artifício, concerto pelas bandas de música e quermesse.


Esta festa ultrapassou toda a expectativa e resultou numa brilhante apoteose ao voluntariado português e uma justa homenagem ao Comandante dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, o sr. José Magalhães, espírito forte que alia à sua modéstia a máxima dedicação pela obra filantrópica a que se votou.

Ás 8 horas, realizou-se a romagem ao cemitério, onde se encontra a sepultura do saudoso bombeiro Joaquim Pinto Lopes, um dos fundadores da corporação, sendo ali depostas muitas flores, falando neste sentido acto o Reverendo José Pereira da Costa que pronunciou um tocante discurso de homenagem à memória do saudoso bombeiro.

Ás 10 horas, toda a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios, aguardava à porta do Club Foz do Tâmega as corporações convidadas, tendo marcado presença as seguintes: Municipais, Voluntários, Portuenses e Invicta, do Porto; Voluntários de Guimarães, Penafiel, Gaia, Vizela, Barcelos, Paredes, Cete, Marco e Valongo.

Após a recepção, uma comissão de gentis senhoras de Entre -os-Rios fez entrega à corporação de uma magnífica bandeira de seda bordada a ouro, falando nesta ocasião o Sr. Dr. Marques de Carvalho, que pronunciou um eloquente discurso agradecendo a colaboração e brilho que todas as corporações foram emprestar àquela festa, bem como ás damas de Entre-os Rios que com toda a dedicação têm auxiliado os Bombeiros Voluntários da sua terra.

Da comissão da entrega da bandeira faziam parte as excelentíssimas senhoras: D. Margarida Alves da Rocha, D. Ester de Lemos Barroso, D. Izabel Pinto Lopes, D. Maria Vieira Borges, D. Ermelinda Rosa de Almeida, D. Maria da Luz Trigo, D. Maria do Carmo Amorim, D. Fernanda Alves da Rocha, D. Maria Pinto Lopes e D. Idalina de Almeida Lopes.


Ás 12 horas, num elegante pavilhão erecto no Largo Dr. Gaspar Baltar, realizou-se a Missa Campal que foi rezada pelo Reverendo Pereira da Costa, acolitado pelo Rev. Manuel Alves da Rocha.

Falou neste religioso acto o Rev. Pereira da Costa, que justificou a não comparência do Rev. Arcebispo de Évora, tecendo os maiores louvores à missão do bombeiro e rogando as bênçãos de Deus para a corporação dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios.

Em seguida, procedeu-se, no quartel dos B. V. de Entre-os-Rios, ao descerramento dos retratos do seu comandante José de Magalhães, a alma da corporação, e do Sr. Dr. Eduardo Martins de Almeida, benemérito cooperador dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios.

Elogiando os dois homenageados falaram o Sr. Dr. Marques de Carvalho e os representantes de todas as corporações.


Pelas 13 horas, realizou-se o almoço de confraternização que decorreu sempre no meio do maior entusiasmo, tendo sido pronunciados sinceros brindes.

Presidiu o Sr. Dr. Marques de Carvalho, tendo iniciado a série de brindes o Ex.mo Sr. D. Fernando de Lindoso, seguindo-se-lhes os Srs. Miguel Morais, comandante dos B.V. do Marco, Fernandes Rozendo, dos B. V. de Cete, Costa Guimarães, comandante dos B. V. de Guimarães, Costa Reis, comandante dos B. V. Portuenses, Chefe Castro, dos Municipais do Porto, José Júlio, comandante dos B. V. de Penafiel, Alfredo Ribeiro, dos Voluntários do Porto, Emílio Viterbo, dos B. V. da Invicta, Joaquim Paupério, comandante dos B. V. de Valongo, Alfredo Ribeiro, dos B. V. do Porto, Manoel Esteves, comandante dos B. V. de Barcelos, abade de Entre-os-Rios, Eduardo Salgueiro, do jornal O Comércio do Porto, Gaspar de Matos, do Primeiro de Janeiro, e Domingos Vilela, do Povo de Penafiel, encerrando os discursos o Sr. Dr. Marques de Carvalho.

O almoço foi servido pelas gentis senhoras: D. Margarida Alves da Rocha, D. Maria da Luz Trigo, D. Ermelinda Rosa de Almeida, D. Izabel Rodrigues Lopes, D. Ester de Lemos Barroso Pereira, D. Adelaide S. de Moura, D. Alcina Rodrigues Lopes, D. Fernanda Alves da Rocha, D. Idalina de Almeida Lopes, D. Maria do Carmo Amorim, D. Maria Vieira Borges e D. Crisanta da Mota Freitas.

Ao fim da tarde realizou-se a bênção dos pontos socorros da corporação, cerimónia que revestiu particular solenidade, servindo de padrinhos do “Douro” a ex.ma Sra. D. Izabel Pinto Lopes e D. Fernando Lindoso e do “Tâmega” a ex.ma Sra. D. Margarida Alves da Rocha e o Sr. Manoel Amorim.


À noite realizou-se um magnífico arraial com fogo e iluminação tocando a banda dos B. V. de Entre-os-Rios e a de Arouca.

A Ex.ma Sra. D. Laura Magalhães ofereceu todo o doce que foi vendido na barraca do chá. Também durante a arraial nocturno foram leiloadas ricas e valiosas prendas oferecidas pelas damas de Entre-os-Rios.
Foto retirada do Blogue Entre-os-Rios

Como este edifício já se tornava pequeno para as necessidades da corporação, foi construído um novo quartel que foi inaugurado no dia 26 de Março de 2006, daí a razão do título deste texto falar de uma inauguração do antigo quartel.

13 novembro 2017

HÁ SEMPRE UMA PRIMEIRA VEZ

HÁ SEMPRE UMA 
PRIMEIRA VEZ

Foto de Sérgio Dias

Como diz o nosso povo, para tudo há sempre uma primeira vez.



No dia 11 de Novembro de 2017, os meus olhos viram três coisas pela primeira vez, o que numa linguagem publicitária, podia-se muito bem rotular de 3 em 1.

Foto Sérgio Dias


1.ª - A Procissão de S. Martinho 
 



O que parece uma coisa normalíssima, na verdade não o é, porque não há registo de qualquer procissão a este santo na cidade de Penafiel, a não ser aquela em que se realizou no dia 6 de Novembro no ano de 1569, quando a imagem de S. Martinho saiu em solene procissão da igreja paroquial de Moazares (hoje Capela de Santa Luzia), para a sua nova morada a Igreja Matriz da Vila de Arrifana de Sousa, actualmente cidade de Penafiel. 
 

Foto de Aurora Nogueira Santos

No sábado, 11 de Novembro de 2017, no final da Missa Solene em Honra de S. Martinho, que se realizou na Igreja Matriz de Penafiel pelas 10h15m, celebrada pelo pároco da freguesia Paulo Rocha, saiu pela primeira vez a procissão em honra ao nosso Padroeiro.



Abriam a procissão um grupo de cinco cavaleiros, montados nos seus belos cavalos, seguidos pela fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Penafiel, Cruz Paroquial, Grupo Nacional de Escutas – 557 Penafiel, Liga dos Combatentes de Penafiel, Filhas de Maria, Confraria de Santa Luzia, Confraria de


S. Roque, Confraria do Santíssimo Sacramento, Confraria do Imaculado Coração de Maria, 


Ordem Terceira de S. Francisco, Ordem Terceira do Carmo, 
 



Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, Estandarte de S. Martinho, Comissão de S. Martinho, Andor de S. Martinho, Grupo de Acólitos, à frente do palio seguiam o Padre Neves, Padre Afonso Cunha e o Diácono Luís Tadeu, e debaixo do mesmo o Padre da Freguesia de Penafiel, Paulo Jorge Barbosa da Rocha.



Eram visíveis logo a seguir, o Presidente da Câmara de Penafiel, Antonino de Sousa, o Presidente da Junta, Carlos Leão, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Penafiel, António Paulino, o Vereador Rodrigo Lopes, e muito povo.

Foto de Napoleão Dias Monteiro

Perante aquilo que meus olhos viram, posso afirmar sem qualquer sombra de dúvidas, que a Procissão em Honra ao S. Martinho foi um êxito, pelo que nunca é de mais elogiar todos aqueles que contribuíram para a sua realização, a começar pelo pároco da freguesia Paulo Rocha, à comissão da festa encabeçada pelo Augusto Paulino até a todos e a todas que tomaram parte da mesma, os meus sinceros parabéns.

Foto de Napoleão Dias Monteiro


2.ª - O Estandarte de S. Martinho




O Estandarte de S. Martinho da Paróquia de Penafiel, que pela primeira vez desfilou pelas ruas desta cidade, integrado numa procissão, de certeza que de agora em diante o iremos ver a tomar parte na Procissão do Corpo de Deus e outras, onde se pode ler em fundo branco: “S. Martinho – Paróquia de Penafiel”, em letras douradas e ver aquela imagem que se encontra no altar -mor da Igreja Matriz com S. Martinho montado no seu branco cavalo, dando metade da sua capa ao pobre, encimada por seis anjos e pelo Espírito Santo em forma de pomba descendo do céu, estampada no estandarte.

3.ª - O percurso da procissão






Saiu da Igreja Matriz e subiu a Rua do Sacramento, seguindo para a Rua Faião Soares, Travessa do Município, Praça do Município, começando a descer a Rua Araújo e Silva, virando para a Rua Mário de Oliveira, desaguando no Largo Padre Albano Ferreira de Almeida, recolhendo na Igreja Matriz de onde tinha partido.



Até aqui no percurso os meus olhos viram pela primeira vez uma procissão desfilar pela antiga Avenida Nova agora Rua Faião Soares.


Foto de Aurora Nogueira Santos


Embora o percurso fosse curto, era notório o sacrifício com que o Padre Afonso Cunha o percorria, pelo que não poderia deixar de registar todo o seu esforço dispensado para levar até ao fim a sua missão.



Vou terminar este texto falando um pouco para o além com o meu amigo Amadeu Clemente Teixeira, grande Chefe Escuteiro do Agrupamento 557 de Penafiel, tendo como seu patrono S. Martinho.



Tu que partiste deste mundo, com esta ideia da realização da procissão ao S. Martinho nosso padroeiro por realizares, de certeza que assististe lá do alto a tudo isto. 

- E que tal Amadeu?



Estou mesmo a imaginar-te sentado ao lado do Senhor com o teu ar sereno, acenando-me com o teu polegar erguido, debitando um sorriso enorme ao veres os teus a tomarem parte do teu sonho agora realizado.





Desculpem os leitores por este meu atrevimento final deste texto, que para a maioria nada lhes diz, mas eu pessoalmente não ficava de bem comigo mesmo se o não fizesse, pois por mais que nos custe, é sempre bom recordar amigos.

07 novembro 2017

O MAIOR DESFILE

O MAIOR DESFILE
DE SOLDADOS DA PAZ
EM PENAFIEL



Depois de os incêndios estarem terminados, e a ministra ter ido de férias como era a sua vontade expressa ao nosso Primeiro Costa, lembrei-me de falar do maior desfile que assisti até aos dias de hoje, dos soldados da paz, na cidade de Penafiel.

Todos sabemos que no ano de 1970, Penafiel celebrou o seu bicentenário, estando nesse ano em festa desde o mês de Março até Setembro.

Assim no primeiro domingo do mês de Julho, mais precisamente no dia 5, foi comemorado o Dia do Bombeiro.

Cerca das 9 horas, começou a concentração das três corporações do concelho (Entre-os Rios, Paço de Sousa e Penafiel), junto ao quartel dos B. V. de Penafiel, situado nessa altura na Av. Sacadura Cabral.



Ás 10 horas, depois da formatura geral das corporações, foi hasteada a bandeira da corporação pelo Presidente da Direcção dos Voluntários de Penafiel, Armando Matos Almeida.

De seguida, com a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Entre-os-Rios à frente, desfilaram pelas ruas da cidade os elementos das três corporações do concelho.



No Largo da Ajuda, foi prestada continência junto ao monumento a Abílio Miranda, antigo comandante dos Bombeiros de Penafiel.

Na Igreja Matriz, o pároco da freguesia e cidade de Penafiel, Rev. Albano Ferreira de Almeida, celebrou uma missa por alma dos bombeiros, sócios e amigos das três corporações, tendo na homilia feito referência à acção dos heróicos soldados da paz que louvou.

Finda esta cerimónia religiosa, os bombeiros marcharam a caminho do Cemitério Municipal de Penafiel, afim de colocarem uma coroa de flores no mausoléu do fundador e primeiro comandante da corporação de Penafiel, Simão Júlio da Mota Barbosa.

António Dias Sacramento


O comandante dos bombeiros penafidelenses, António Dias Sacramento e Silva, disse algumas palavras sobre o significado da visita ao cemitério de Penafiel, e pediu que fosse guardado um minuto de silêncio em memória dos bombeiros falecidos, alguns dos quais se encontram sepultados neste local.

Procedeu-se à colocação da coroa de flores no mausoléu de Simão Júlio, pelo Presidente da Câmara, Sr. Manuel Alves Moreira, pessoa devotada à causa do bombeiro pois é há muitos anos presidente da Direcção da Corporação de Entre-os-Rios. 

Coronel Alexandre Guedes de Magalhães
 

Terminada que foi esta homenagem no cemitério, efectuou-se, à entrada do concelho, na partilha com Paredes, a recepção ao Inspector do Serviço de Incêndios da Zona Norte, Coronel Alexandre Magalhães, convidado de honra, que ali chegou ás 12,30h, partindo imediatamente para a cidade de Penafiel, onde os bombeiros o aguardavam devidamente formados em frente ao quartel, realizando-se a sessão de boas- vindas, no Salão Nobre do Quartel dos Bombeiros, tomando lugar na mesa da presidência o Sr. Coronel Alexandre Magalhães, Presidente da Câmara Manuel Alves Moreira, Sr. Professor Albano Morais, Sr. Dr. Francisco Brandão e o Sr. Armando Matos de Almeida.

Falaram então o Sr. José Mendes Magalhães e o Sr. Coronel Alexandre Magalhães que no quartel da corporação descerrou uma lápide comemorativa do Bicentenário. 

 

Realizou-se em seguida na Praça do Mercado um almoço de confraternização de todos os bombeiros do concelho em número de 170 pessoas e que foi servido pela Pensão Aires, e durante o qual brindaram o Sr. António Vieira de Mesquita, da Direcção dos Bombeiros de Penafiel, Professor Albano Morais da comissão coordenadora das Festas, Dr. Francisco José Brandão Rodrigues dos Santos, Subdelegado de Saúde, Dr. Manuel Alves Moreira, Presidente da Câmara de Penafiel e o Inspector de Serviços de Incêndios, Sr. Coronel Alexandre Magalhães que agradeceu as palavras que lhe foram dirigidas.

Ao meio da tarde, assisti ao maior desfile de corporações de bombeiros realizado na minha cidade de Penafiel, até aos dias de hoje.



Do desfile que se iniciou no Parque do Santuário de Nossa Senhora da Piedade e Santos Passos, vulgarmente chamado de Sameiro, tomaram parte as seguintes corporações: Aguda, Amarante, Baltar, Baião, Cete, Coimbrões, Felgueiras, Leça do Balio, Leixões, Lixa, Lousada, Ermesinde, Marco de Canaveses, Moreira da Maia, Paços de Ferreira, Paredes, Portuenses, Santo Tirso, S. Mamede de Infesta, Valongo, Entre-os-Rios, Paço de Sousa e Penafiel. 

 

Findo o desfile foi servido uma merenda regional na Praça do Mercado a cerca de 400 bombeiros, sendo colocadas fitas alusivas nos estandartes de todas as corporações presentes.

E para terminar, não podia deixar de salientar e lembrar, que a corporação de Paço de Sousa desfilou com o seu Corpo de Voluntárias Enfermeiras, novidade para a época.

Tenho muita estima por estes homens e mulheres que vestem uma farda de bombeiro, pois nas horas de aflição voluntariamente nos socorrem, pondo por vezes a sua vida em perigo.

Para todos eles e elas, um grande Bem-Haja.