26 agosto 2017

RECUPERAR PATRIMÓNIO

RECUPERAR PATRIMÓNIO


No dia 20 deste mês de Agosto, a Câmara Municipal de Penafiel, publicou no facebook um texto com foto do antigo barracão da Praça com o seguinte título:

Câmara de Penafiel está a recuperar estrutura do antigo Mercado da Alegria

A dada altura do texto podemos ler a seguinte frase:

Esta obra da Câmara Municipal pretende devolver a estrutura do Mercado da Alegria à cidade e à sua população, durante todo o ano, e converter este espaço numa âncora de animação e dinamização, assim como melhorar valorizar o património local associado à recuperação do património urbano.

Tendo que estão atentos ao património urbano, e deram início à sua recuperação, talvez seja altura de vir alertar para o desaparecimento de algo que me parece que devia estar catalogado como património local, mas ou foi roubado ou foi considerado lixo, e deitado fora.

Eu passo a explicar.


Faz precisamente hoje três anos  que foi inaugurada a estátua de Santiago de Compostela Peregrino (26 de Agosto de 2014), oferecida pelos nossos amigos galegos.

Acontece com as obras dos arruamentos que decorreram no Parque Zeferino de Oliveira, a pedra e as duas placas que estavam ao lado do pedestal em granito com o Santiago desapareceram. 
 

Será que não se descortina quem as levou?

Ou será que foram consideradas lixo?

Agora que esta recuperação do património urbano entrou a todo o vapor, estou convencido que as mesmas vão aparecer, caso contrário tenho que concluir que esta recuperação urbana, não passa de uma manobra eleitoral, e como diz o nosso povo: “Apanha-se mais depressa um mentiroso, que um coxo”.


E como estamos no dia da Galiza na Agrival, o que pensarão de nós os amigos galegos que nos visitam, deste desaparecimento misterioso das placas que nos ofereceram com muito gosto, estima e consideração?


Com certeza, quem executou a obra destes novos pisos dos arruamentos no Parque Zeferino de Oliveira, deve saber para onde lhe mandaram arrumar a pedra com as ditas placas, e portanto não deve ser difícil descortinar o paradeiro das mesma, e recolocá-las no respectivo lugar. Assim haja boa vontade.

Vamos aguardar, afinal de contas, com a dita recuperação do património urbano, a esperança de as placas aparecerem voltou a renascer.

Por aqui me fico com este pequeno texto, que a minha Pena Fiel, se lembrou de escrever no dia dedicado à Galiza na Agrival.

18 agosto 2017

A CULPA É DO GOOGLE

A CULPA É DO GOOGLE



Está a decorrer pelo concelho de Penafiel, o II Festival Teatro Sentir Penafiel.

Do elenco fazem parte:

Grupo de Teatro Bando dos Pardais – Canelas Penafiel

GETEPEPE Teatro Perafita – Matosinhos

GTN – Grupo de Teatro de Novelas – Penafiel

Associação de Letras 100 Cessar – Sousela – Lousada

Grupo de Teatro de Sobrosa – Paredes

Grupo de Teatro de Fridão – Amarante

Kopinxas – Avanca

Grupo de Teatro Aldeia Verde – Lazarim – Lamego

Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta – Matosinhos

Grupo Dramático e Musical Campo – Valongo

Companhia de Teatro UPA Unidos pelas Artes – Braga

Grupo de Teatro Celoricense – Celorico de Bastos.

Actor José Pinto

Acontece que no encerramento do II Festival de Teatro – Sentir Penafiel, que se vai verificar no dia 2 de Dezembro, no auditório do Museu Municipal de Penafiel, vai ser homenageado o actor José Pinto, bem conhecido dos portugueses pelas suas participações em novelas como: Dei-te Quase Tudo; Amanhecer; Perfeito Coração; Capitão Falcão e nos filmes como O Delfim, Vale de Abraão; Coisa Ruim entre outros.

Até aqui tudo bem, só que a brochura que apregoa tal evento cultural, em vez de trazer na capa a foto do homenageado actor José Pinto, aparece a do ilustre escritor Miguel Torga.

Miguel Torga


Para uma Câmara como a de Penafiel, que foi distinguida com o Prémio de Melhor Programação Cultural pela Sociedade Portuguesa de Autores, não ter ninguém que soubesse distinguir o actor José Pinto do escritor Miguel Torga, e mandasse substituir do livrete a foto de Adolfo Correia da Rocha, pela do actor homenageado, não só atesta o baixo nível cultural que por aí graça como se torna ridículo.

Mas o que levaria a haver tal confusão que justifique tal engano?

A resposta é simples: 

A culpa é do Google