29 dezembro 2009

CASA DOS RESTAUROS

NA CASA DOS RESTAUROS

“Os impossíveis fazem-se logo, os milagres demoram mais tempo”

Decorria o ano de 1979, quando o senhor Rui José de Sousa, encerrou as portas da sua oficina de restauros na Rua Direita em Penafiel, vindo a abrir a Casa de Restauros nos números 146 – 148 da Rua Alfredo Pereira na dita cidade em 1983.

Com ele já o acompanhava desde 1980 o Paulo Alexandre, e mais tarde em 1984 entrou para a equipa dos restauros o Mário Silva.

Tanto o Paulo como o Mário, desde muito novos que mostravam uma qualidade manual acima da média.

Com o decorrer dos anos, não só foram burilando essa habilidade, como o mestre Rui José de Sousa, lhes foi transmitindo ensinamentos que ambos iam assimilando saberes na arte de restauro. Isto para além de um esforço próprio de aquisição de novos ensinamentos.

Os anos foram passando, e em 2005, a casa é passada ao Paulo e ao Mário pelo sr.Rui de Sousa.

Este duo de restauradores, por vezes consegue dar vida e alma a certos mobiliários que já serviram várias gerações, e que à primeira vista estavam bons para serem transformados em lenha para algum fogão de sala ou forno, nesta época natalícia com este Inverno rigoroso que aí temos à porta.

Vejam estes exemplos do antes e depois de aplicada a arte e o saber destes verdadeiros artistas.

Cada peça que sai desta oficina, podem crer que é o melhor reclame que esta casa pode ter.

Apesar da crise que atravessa o país, trabalho não lhes falta.

É caso para dizer…. Eles lá sabem porquê!?...

17 dezembro 2009

PENAFIEL NO SEU MELHOR

SENTIDO PROIBIDO A DOBRAR


NA RUA ALFREDO PEREIRA



NA RUA DOS PELAMES


NÃO SEI SE ESTAS COISAS FAZEM PARTE DO TAL AFAMADO SENTIR-PENAFIEL, OU DAQUELA TRETA DO PENAFIEL QUER, PENAFIEL TEM. O QUE SEI, É QUE HÁ SINALIZAÇÃO A MAIS... OU SERÁ QUE ESTOU ENGANADO?

16 dezembro 2009

CAVACO SILVA TINHA RAZÃO

CAVACO SILVA TINHA RAZÃO

Todos sabemos que o nosso Presidente da República não possui o dom da oratória. Por tal facto, é que ele ganha eleições calado, e quando fala, geralmente perde votos para o seu adversário político.

Há tempos atrás, o nosso homem suspeitou que haviam escutas em Belém, pois até os seus pensamentos apareciam escarrapachados a letras gordas, nas primeiras páginas dos jornais.

Assim, a primeira vítima foi a despromoção de um seu assessor, e lá veio à TV explicar o inexplicável de tal facto.

Mas logo que percebeu que errou, não perdeu tempo a promover o tal assessor, dando assim a mão à palmatória.

É que por mais que custe a muito boa gente, Cavaco Silva tinha razão, e aqui vai a prova mais que provada, que afinal, sempre haviam escutas em Belém.



CRUCIFIXOS FORA DAS ESCOLAS

CRUCIFIXOS FORA DAS ESCOLAS



A cidadã italiana de origem finlandesa Soile Lautsi, em 2002 havia pedido à escola estatal Vittorino da Feltre, de Albano Terme (Pádua), na qual estudavam os seus dois filhos, que tirasse os crucifixos das salas.

A direcção da escola se negou, por considerar que o crucifixo faz parte do património cultural italiano e, posteriormente, os tribunais italianos deram razão a este argumento.

Levado este caso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, recebeu como sentença a condenação da Itália por colocar crucifixos nas escolas, tendo o governo italiano de pagar à mulher uma indemnização de 5 mil euros por danos morais.

A primeira sentença da história desse tribunal em matéria de símbolos religiosos nas salas de aula considera que a presença do crucifixo na escola constitui “uma violação dos direitos dos pais de educarem seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade dos alunos”.


O episcopado italiano, em comunicado considera que esta sentença “suscita amargura e muitas perplexidades”.

“Ignora ou descuida o múltiplo significado do crucifixo, que não somente é um símbolo religioso, mas também um sinal cultural – acrescenta a nota. Não leva em consideração o facto de que, na verdade, na experiência italiana, a exposição do crucifixo nos lugares públicos está em harmonia com o reconhecimento dos princípios do catolicismo como parte do património histórico do povo italiano, confirmado pela Concordata de 1984”, que regula as relações Igreja-Estado nesse país.


O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão considera que o crucifixo, além de religioso, é um símbolo cultural. "É algo que representa dois milénios de História e estar a retirá-lo coercivamente tem qualquer coisa de fundamentalismo anti-religioso", critica.

"Daqui a nada também vão querer eliminar o sinal "+" em Matemática, porque é uma cruz que pode ofender os das religiões que não têm cruz nenhuma", ironiza.


Quando a minha pessoa, rompia os cueiros das calças nos bancos da escola, podem crer que em nada me afectava a aprendizagem, a cruz na parede por cima do quadro preto. Havia até uma professora que nos punha a rezar um padre-nosso antes dos testes para Deus nos ajudar, embora a malta acreditasse mais no espírito santo de orelha do vizinho do lado, ou no avivador de memória mais conhecido por copianço.


Só que esta proibição do crucifixo já atravessou o Atlântico e já ganhou adeptos no Estado de São Paulo no Brasil.


Sobre este assunto, o Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo – Brasil, quando o Ministério Público de São Paulo proibiu a colocação do crucifixo em todas as escolas e repartições públicas desta região escreveu no Jornal Folha de São Paulo de 09/08/2009 com o título:


Símbolos Religiosos nas Repartições Públicas do Estado de SP”,


“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas … Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.

A Cruz deve ser retirada!


Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas...


Não quero ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte...


Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados...


Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento...


É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.”


Sou português, e estou plenamente de acordo com este Frade Demetrius dos Santos Silva, e o amigo?