24 maio 2015

NORBERTO LOBO



 NORBERTO LOBO


Nasceu em Lisboa no ano de 1982.

É considerado já por muitos como uma das principais figuras da música portuguesa deste início do século XXI,

Norberto Lobo  talentoso guitarrista e compositor, soube criar uma linguagem própria e original, que bebe tanto da tradição portuguesa de Carlos Paredes como de John Fahey e de Takoma. No seu já substancial corpo de trabalho, que alia elementos musicais da tradição popular portuguesa a traços marcadamente modernos, podem escutar-se sons da Índia, do Brasil e do jazz, numa síntese contemporânea e inovadora. edificou o seu trajecto através de uma aprendizagem riquíssima e independente. 


Guitarrista de todas as guitarras, a solo, Norberto Lobo dedica-se às acústicas. Na sua música estão lá Carlos Paredes e o Tejo; Paulinho da Viola e noites e tardes e manhãs do Brasil; John Fahey, Charley Patton e o blues como matriz primordial para dor e ardor, ladeados por som de toda a África e de ilhas esquecidas. Mas está algo mais, algo de outro para além disso. Um amor por todas as músicas e todos os músicos que vivem deste negócio de sentir para pôr em prática, para sentir outra vez e mais.


Autodidacta, Norberto Lobo é versado em várias guitarras, tendo dedicado particular atenção, nos últimos anos, às guitarras acústica e eléctrica, e, mais recentemente, à tambura. 


COLABORAÇÕES E PROJECTOS

Norberto Lobo é co-fundador do projecto Tigrala, (com quem fez uma tournée nacional em 2010), com Guilherme Canhão (também parte do duo guitarra-bateria Losbter) e Ian Carlo Mendoza (vibrafone, percussão, objectos vários). Paralelamente, colabora com o baterista João Lobo, com quem toca há vários anos na banda Norman, e com quem se apresentou ao vivo no Teatro Maria Matos e Centro Cultural Vila Flor em duas datas especiais.

DISCOGRAFIA


2007 - Mudar de Bina
O primeiro álbum de Norberto Lobo, surpreendeu pela sua maturidade, virtuosismo e carácter inovador. Intitulado a partir do original Mudar de Vida, de Carlos Paredes, consiste numa montagem de gravações variadas e temas em estúdio, tendo sido calorosamente aclamado pela crítica e pelo público.



2009 - Pata Lenta
O seu segundo álbum, gravado nos estúdios Golden Pony e masterizado por Tó Pinheiro da Silva, é testemunho da sua evolução técnica e enorme talento composicional. Editado pela Mbari em 2009 (que edita também B Fachada, Ricardo Rocha e Lula Pena, entre outros) foi o seu álbum de consagração. 



2010 - Tigrala
Os Tigrala são um projecto que junta o virtuosismo de Norberto Lobo (guitarra), os fantásticos malabarismos sonoros de Guilherme Canhão (guitarra) e o imaginativo trabalho rítmico de Ian Carlo (excelente percussionista mexicano).



2011 - Fala Mansa
O terceiro álbum de Norberto Lobo, foi editado em 2011 e rapidamente se tornou alvo de entusiasmo por parte da crítica especializada – entusiasmo que culminou com a atribuição do primeiro lugar no Top de melhores discos nacionais para a revista BLITZ– assim como de afecto e interesse por parte do público. 


2012 - Mel Azul
Aclamado de forma praticamente unânime pelo jornalismo nacional da área da música, foi eleito disco do ano pela revista Time Out, e caracterizado como “um lote de canções magníficas, uma síntese mágica de estilos e sons.


2013 - Mogul de Jade
Mogul de Jade imprimia em disco o vasto mundo de hipóteses da dupla,  Norberto e João Lobo. E como os génios se comprovam pelo contínuo desejo em ir mais longe e subir mais alto, as composições de Norberto e João começaram a pensar em mais vozes, mais músicos e mais instrumentos, levando o duo a expandir-se para um pequeno ensemble que passou a oferecer, finalmente, alguns dos sons que Norberto e João avidamente procuravam


2014 - Fornalha
Norberto Lobo passou em todos os recitais de guitarra com nota máxima e sem academismos. De ano para ano e álbum para álbum, incrementou a disciplina sem perder o livre-arbítrio que o torna um renovador não deliberado.
«Fornalha» é uma guitarra com vida dentro moldada pelo tempo e pelo espaço sem apriorismos ou limitações impostas pela técnica.
Quando as ideias superam a técnica e o instrumento se toca com a cabeça, é o subconsciente que molda cinco peças sem destino pré-estabelecido movidas por um ideal libertário que contrasta com os limites impostos pelas seis cordas.

Deste novo músico e compositor português, vamos ouvir "Mudar de Bina", onde podemos ver o virtuosismo de autodidacta, que passou em todos os recitais de guitarra com nota máxima e sem academismos.






-Bom fim-de-semana!