PENAFIEL APOIA FRANCO
PENAFIEL
APOIA FRANCO
No
ano de 1936, a nossa vizinha Espanha estava mergulhada em Guerra
Civil, que só terminou com a chegada das tropas de Franco a Madrid a
26 de Março de 1939, com a queda de Valência e Alicante em 30 de
Março, e de Múrcia em 31, a guerra termina a 10 de Abril de 1939.
Em
Portugal o governo de Salazar sempre apoiou as tropas nacionalistas
do General Francisco Franco. Em Lisboa e no Porto, tiveram particular
relevo as manifestações organizadas no mesmo dia da capitulação
de Madrid, sendo aclamados, Portugal, Espanha, Salazar e Franco.
Como
não podia deixar de ser, Penafiel também festejou com entusiasmo e
alegria, sendo organizada uma marcha pelo delegado policial, sr. dr.
Correia de Noronha, com a colaboração do Terço Independente Nº 41 da Legião
Portuguesa de Penafiel e da Mocidade Portuguesa.
Nesta
manifestação se incorporaram muitas pessoas e instituições como:
Bombeiros Voluntários de Penafiel, Paço de Sousa e Entre-os-Rios,
estudantes, associações e Sindicatos Nacionais com os respectivos
estandartes e a Banda de Música da Legião Portuguesa local,
percorrendo várias ruas na urbe até à Câmara Municipal, onde o
sr. dr. Correia de Noronha pronunciou um vibrante e patriótico
discurso que deu lugar à maior manifestação de carinho a Salazar,
ao Chefe de Estado Óscar Carmona, a Franco e a Espanha.
Seguidamente
o professor sr. Belarmino C. Araújo usou também da palavra,
salientando o significado da vitória nacionalista e terminou
soltando entusiásticos vivas a Salazar, a Portugal, a Franco e a
Espanha Nova, que foram delirantemente correspondidas pela multidão
que enchia a Praça Municipal.
Em
seguida, e com o mesmo entusiasmo, o cortejo dirigiu-se para o
quartel de Infantaria N.º 6, onde era esperado pelo seu ilustre
comandante sr. Tenente-Coronel Nogueira Soares e demais oficiais,
repetindo-se as manifestações e os vivas ao exército, a Portugal e
a Espanha.
Por
fim os manifestantes foram novamente para o quartel da Legião
Portuguesa, situado na Avenida Egas Moniz N.º 111 em Penafiel, de cuja varanda falou o comandante do Terço Independente N.º 41 da
Legião Portuguesa, sr. Capitão Noronha e Menezes, que agradeceu a
todos a manifestação de verdadeiro nacionalismo que
demonstraram duma forma tão brilhante.
Aqui
se repetiram vibrantemente as aclamações e os vivas a Salazar, a
Óscar Carmona, a Franco e à victória comum do nacionalismo
peninsular Ibérico.
Passados
estes anos todos, os erros repetem-se e os regimes de extrema direita
estão de volta.
Quando
os regimes ditos democráticos, alimentam antros de corrupção,
e os partidos ditos políticos, não passam de associações para
tomarem o poder e distribuírem benesses pelos seus acólitos,
levando muitas das vezes a incompetência e a irresponsabilidade a
reinarem, e a segurança de sair à rua livremente é ameaçada, com
roubos e atentados, qualquer cidadão comum hipoteca a sua liberdade
“democrática”, pela sua segurança, levando qualquer fascista ao
poder através de eleições livres e democráticas.
Se
isto hoje é mais visível no Brasil, aqui na Europa vemos a
extrema-direita a subir nas eleições e em alguns países a tomarem
mesmo o poder. É preciso ter em conta que Hitler também chegou ao
poder através de eleições.
- E
de quem será a culpa de tudo isto acontecer?
Cá
para mim, é da falta de democratas nas ditas democracias.
Quem
não se lembra de Salazar ser escolhido pela maioria dos espectadores
da RTP 1, que votaram na eleição do “maior português de sempre”,
no âmbito do programa “Os Grandes Portugueses”, 33 anos depois
de Abril.
- Pois
é! Pelos vistos, não basta vir para a rua gritar “Fascismo Nunca
Mais”, quando quem nos (des)governa, todos os dias vai criando as
condições para ele se instalar.
2 Comments:
Gostei uma vez mais e muito do trabalho realizado.Quanto ao comentário nada mais direi que com sua licença" Faço minhas minhas as suas palavras".Ajustadíssimas.
A história repete-se. Mais uma vez os vermes socialistas são a porta de entrada para o Nacional Socialismo.
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