26 setembro 2018

O GAZCIDLA

O GAZCIDLA



Em 11 de Novembro de 1940, cumprindo as directivas do Estado Novo, para a auto-suficiência de Portugal nas áreas dos petróleos e da energia, a SACOR inaugura a refinaria de Cabo Ruivo com a presença do seu fundador o romeno Martin Saim. 

Fundador da SACOR, Martin Saim, na inauguração da refinaria


Já em 1958 a refinaria sofre obras de ampliação e remodelação, tornando-a apta a comercializar vários combustíveis para aplicação doméstica e industrial.




Em sequência, foi criada a CIDLA, sociedade Combustíveis Industriais e Domésticos, L.da, que originou a marca de gás doméstico Gazcidla.




O Gazcidla espalhou-se rapidamente pelo país, através de uma rede de agentes, contribuindo para melhorar as condições de muitos portugueses.


Mealheiro  - Economize usando GAZCIDLA


Na cidade de Penafiel, no dia 15 de Abril de 1959, abre na Praça Municipal N.º 53 a firma Duarte & Malheiro L.da, sociedade que são únicos proprietários António Pinto Duarte e Carlos Viegas Malheiro.


Interior da loja de Penafiel


Para além da venda do gazcidla, também se procedia à venda de toda a aparelhagem de queima como: fogões, esquentadores, aquecedores, objectos para camping-gaz, frigoríficos e candeeiros de iluminação.



Os fogões comercializados pela Cidla eram todos produto nacional, embora provenientes de várias fábricas como: Presmalt, Portugal, Oeiras, Leão e Siul.

Denominada Agência Central do Gazcidla, a sua área abrange, para além de Penafiel, os concelhos de Gondomar, Valongo, Paredes, Marco de Canaveses, Baião, Castelo de Paiva, Resende e Cinfães, localidades onde existem agentes depositários do produto, e como tal encarregados da sua distribuição e venda. 

 

A Cidla tinha dois sistemas de venda, um a pronto pagamento e outro a prestações, este último no prazo máximo de dois anos e que está sendo bastante preferido pelas classes menos abastadas que se aproveitam dessa facilidade para adquirir o aparelho desejado. 

 



Quando chegou a Penafiel o “Gazcidla”, o velhinho fogão a lenha lá de casa passou à reforma.
 
Emblema GAZCIDLA da loja de Penafiel
 

Deixou de haver fumarada na cozinha, que enegrecia a chaminé, os tachos e as panelas.

Reduziu-se em muito o tempo que levava a acender o lume e a aquecer o fogão.

Mas cá para mim, a comida feita no velhinho fogão a lenha tinha outro paladar. 
 
Fernando Oliveira - Furriel de Junho 

1 Comments:

Blogger carvalhosameiro said...

Felicito-o.Tudo o que aqui expõe é excelente por oportuno.

8:51 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home