O GAZCIDLA
O
GAZCIDLA
Em
11 de Novembro de 1940, cumprindo as directivas do Estado Novo, para
a auto-suficiência de Portugal nas áreas dos petróleos e da
energia, a SACOR inaugura a refinaria de Cabo Ruivo com a presença
do seu fundador o romeno Martin Saim.
Fundador da SACOR, Martin Saim, na inauguração da refinaria |
Já
em 1958 a refinaria sofre obras de ampliação e remodelação,
tornando-a apta a comercializar vários combustíveis para aplicação
doméstica e industrial.
Em
sequência, foi criada a CIDLA,
sociedade Combustíveis
Industriais
e Domésticos,
L.da,
que
originou a marca de gás doméstico Gazcidla.
O
Gazcidla espalhou-se rapidamente pelo país, através de uma rede de
agentes, contribuindo para melhorar as condições de muitos
portugueses.
Mealheiro - Economize usando GAZCIDLA |
Na
cidade de Penafiel, no dia 15 de Abril de 1959, abre na Praça
Municipal N.º 53 a firma Duarte & Malheiro L.da, sociedade que
são únicos proprietários António Pinto Duarte e Carlos Viegas
Malheiro.
Interior da loja de Penafiel |
Para
além da venda do gazcidla, também se procedia à venda de toda a
aparelhagem de queima como: fogões, esquentadores, aquecedores,
objectos para camping-gaz, frigoríficos e candeeiros de iluminação.
Os
fogões comercializados pela Cidla eram todos produto nacional,
embora provenientes de várias fábricas como: Presmalt, Portugal,
Oeiras, Leão e Siul.
Denominada
Agência Central do Gazcidla, a sua área abrange, para além de
Penafiel, os concelhos de Gondomar, Valongo, Paredes, Marco de
Canaveses, Baião, Castelo de Paiva, Resende e Cinfães, localidades
onde existem agentes depositários do produto, e como tal
encarregados da sua distribuição e venda.
A
Cidla tinha dois sistemas de venda, um a pronto pagamento e outro a
prestações, este último no prazo máximo de dois anos e que está
sendo bastante preferido pelas classes menos abastadas que se
aproveitam dessa facilidade para adquirir o aparelho desejado.
Quando
chegou a Penafiel o “Gazcidla”, o velhinho fogão a lenha lá de
casa passou à reforma.
Deixou
de haver fumarada na cozinha, que enegrecia a chaminé, os tachos e
as panelas.
Reduziu-se
em muito o tempo que levava a acender o lume e a aquecer o fogão.
Mas
cá para mim, a comida feita no velhinho fogão a lenha tinha outro
paladar.
Fernando Oliveira - Furriel de Junho
1 Comments:
Felicito-o.Tudo o que aqui expõe é excelente por oportuno.
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