S. TIAGO PEREGRINO
S. TIAGO PEREGRINO
Vai fazer um
ano, no dia 26 de Agosto de 2015, que a escultura em granito de S. Tiago
Peregrino, foi inaugurada no Parque Zeferino de Oliveira, vulgarmente chamado
de Sameiro.
Esta
escultura de S. Tiago Peregrino, foi oferecida à cidade de Penafiel, pela mão
de Rafael Louzan Abal, Presidente da Diputacion de Pontevedra, sendo a mesma
benzida pelo padre Fernando.
Neste mesmo
dia, e no âmbito da cerimónia comemorativa dos 10 anos de protocolo entre o
Município de Penafiel e a Fundação Luso - Galaica decorreu a inauguração da Rua
Província de Pontevedra que une a Rua D. António Ferreira Gomes e a Via
Cavalum.
Esta boa
vizinhança entre o povo Galego e Português, é digna de registo, e faço votos
que este intercâmbio se desenvolva cada vez mais, para benefício de ambos os
lados.
Nesta
escultura, podemos ver vários símbolos de S. Tiago Peregrino.
Começando pela concha.
A origem verdadeira, e mais lógica, parece derivar-se
do facto que os peregrinos que regressavam de Finisterra – fim do mundo
conhecido naquela época – deviam mostrar aos seus familiares e amigos, alguma
prova ou símbolo que testemunhasse terem cumprido com êxito a sua peregrinação
até Compostela.
O mar era um grande desconhecido dos europeus,
habitantes da parte central, como eles sabiam que o Santo Sepulcro de Santiago
estava perto da costa, nada mais justo que os peregrinos, ao regressarem a
casa, levassem uma concha como recordação e testemunho da sua
peregrinação.
Daí o costume de colherem uma concha junto ao mar,
onde iam depois de terem orado junto a tumba do Apostolo.
Dessa aventura marítima, nasce o mito que fez das
conchas de vieira um dos símbolos dos peregrinos a Santiago de Compostela. É
assim que desde a Idade Média, a concha de vieira, posta no peito, se tornou a
marca inequívoca que permitia o acesso às hospedarias.
O Cajado
O Cajado,
bordão ou bastão. Instrumento imprescindível, especialmente na ajuda das
descidas por caminhos sinuosos atapetados de pedras redondas e também como
instrumento de defesa.
Na Idade
Média, o cajado tinha um significado simbólico interessante, representativo da
terceira perna, e também a terceira pessoa da Santíssima Trindade.
Feito de
galhos das avelaneiras ou dos castanheiros, o cajado é hoje um símbolo místico
do Caminho de Santiago de Compostela.
A Cabaça.
A cabaça era (e pode ser) usada para transporte de
água ou vinho, hoje utilizamos o cantil ou as garrafas plásticas, por serem
mais práticas e leves, assim a cabaça passou a ser mais um símbolo.
Eu pessoalmente gosto da estátua de S. Tiago Peregrino
que se encontra no parque Zeferino do Sameiro, em Penafiel, no entanto há ali
duas coisa que não jogam muito bem, e se encontra na pedra colocada ao lado do
pedestal do S. Tiago.
Nessa pedra estão afixadas duas placas. Uma voltada
para o caminho e quem por ali passa vê, enquanto a outra está do outro lado da
pedra, virada para o "castelo", o que pouca gente sabe que existe.
Parece-me que estas placas ficariam melhor nas faces
laterais do pedestal.
Quem lê as placas, verifica que a data da inauguração
tanto da escultura de S. Tiago Peregrino, como da rua da Província de
Pontevedra estão no dia 30 de Agosto de 2014, mas como nem tudo o que parece é,
também estas datas não batem certo, já que o S.Tiago Peregrino foi destapado e
benzido no dia 26 de Agosto de 2014.
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