SÉRGIO BORGES E O CONJUNTO JOÃO PAULO
SÉRGIO BORGES
E O CONJUNTO JOÃO PAULO
Sérgio Justo Camacho Borges nasceu na cidade do
Funchal, na Madeira, em 18 de outubro de 1943.
Em 1964 foi um dos fundadores do Conjunto Académico
João Paulo.
Membros: João Paulo
(teclas), Rui Brazão, (guitarra ritmo), Ângelo Moura (baixo), José Gualberto
(bateria), Carlos Alberto (guitarra, autor da maioria dos inéditos do grupo) e
Sérgio Borges (vocalista e autor.) Em 1970 entram para o grupo os ex-Quinteto+2
Adrien (bateria) e Zé Manel (saxofone).
O Conjunto Académico João Paulo iniciou as suas
actividades em 1964 no Liceu Jaime Moniz, na Ilha da Madeira.
O vocalista do grupo, Sérgio Borges, participa
em 1966 no Festival RTP da Canção com o tema "Eu nunca direi Adeus",
classificando-se em 2º lugar, atrás de Madalena Iglésias, que ganhou essa
edição com a música "Ele e Ela". O tema é editado num disco do
Conjunto Académico João Paulo que inclui também uma versão de "Ele e
Ela".
Quatro anos mais tarde, em 1970, Sérgio Borges acaba
mesmo por vencer o Festival RTP da Canção, sendo o primeiro madeirense a
conseguir tal feito, com a canção "Onde Vais Rio Que Eu Canto", da
autoria de Nóbrega e Sousa e Joaquim Pedro Gonçalves, venceu o VII Grande
Prémio da Canção, realizado em 22 de Maio de 1970 mas o tema não participou no
Festival da Eurovisão realizado no mês anterior. Em Setembro de 1969, Portugal
anunciara a intenção de não participar no Festival da Eurovisão em demonstração
de protesto contra o sistema de votação vigente, e participa na edição desse
ano do Festival Yamaha, em Tóquio.
Foi editado em EP que incluía versões de dois dos
temas concorrentes ao Festival RTP da Canção desse ano: "A Voz do
Chão" de Rute e "Velho Sonho"de Artur Rodrigues. Com "Onde
Vais Rio Que Eu Canto".
Novo
single com versões de "Canção de Madrugar" e "Corre Nina", dois
dos temas mais marcantes do Festival da Canção desse ano.
Consequência ou coincidência, o grupo passa a
denominar-se Sérgio Borges e o Conjunto João Paulo.
Após o cumprimento do Serviço Militar, a banda voltará
em 1970 a gravar.
Entretanto, Rui Brazão saiu para continuar os estudos
e José Gualberto regressou ao Funchal para tomar conta de negócios. Entraram para os substituir, José Manuel (saxofone) e
Adrien (bateria), ex-elementos do Quinteto Académico.
Lançam um EP com os temas "Nascer" (Birth),
"Champs Elysées", "O Salto" e "A Uma Gina".
Em 1970 é lançado no mercado discográfico um LP, com
as canções:
Novo EP com os temas "Lavrador" (adaptação
do tema "Aguarela Portuguesa" de Zeca do Rock), "Serei um Dia o
Mar", "Estrada Branca" e "Paúl da Serra".
É editado o single "Meu Corpo E Minha Seiva", com "God Of Negroes" no lado B.
O último disco do grupo, editado em 1972, foi um
single com os temas "Meu Pão, Casa, Pedra, Fome" e "Pearls In
Her Hair".
Em finais da década de 70, a banda cessa actividades.
Durante vários anos Sérgio Borges actuou no Casino da
Madeira.
Em 1986 participou no Festival RTP da Canção desse ano
com a canção "Quebrar A Distância" com música de Paulo Ferraz e letra
da sua autoria.
Em 2004 lançou o CD "40 Anos a Cantar". Um
disco com todos os seus êxitos e mais cinco temas novos.
Em 2005 foi um dos nomes homenageados com o Galardão
da Cultura atribuído pelo Governo Regional da Madeira.
A 17 de Dezembro de 2011, com 68 anos, Sérgio Borges morreu
no Funchal.
Para recordar este grande cantor português, vamos
recuar ao ano de 1970, e ouvirmos “Onde vais rio que eu canto”.
- Bom domingo!
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