14 dezembro 2014

PAULO BRAGANÇA, UM FADISTA CANÇONETISTA.



 PAULO BRAGANÇA
UM FADISTA CANÇONETISTA


Nascido em Luanda em 1968, onde passou a maior parte da sua infância, Paulo Bragança vem, em 1978, para Bragança e, em 1986, muda-se para Lisboa para ingressar na Faculdade de Direito. 

Em Lisboa, começou a cantar no Bairro Alto, tendo actuado numa noite de fado promovida pela Associação Académica de Lisboa.

 

Esta experiência inspirou-o a seguir uma carreira musical, gravando o seu primeiro trabalho em 1991, edita um excelente álbum intitulado "Notas Sobre a Alma" que constitui um marco na evolução mais recente do fado.


Em 1992 colabora no disco Camões, as descobertas ... e nós de José Cid. 


Em 1993 participou no 29º Festival RTP da Canção com o grupo Cid, Bragança & Ca. Lda., formado com José Cid, tendo o tema "O Poeta, o Pintor e o Músico" arrecadado o 2º lugar, numa edição vencida por Anabela.




O seu segundo álbum Amai foi editado em 1994 pela editora Polygram. 

Viria em 1996 a integrar o catálogo da editora de David Byrne, a Luaka Bop. 



Em 1996 é lançado o álbum Mistério do Fado. 

No cinema, participou no filme Tráfico de João Botelho, com estreia em 1997, no papel de "Padre Lino".

 
 
Em 2001 é editado pela Ovação o álbum Lua Semi-nua.

A par de uma capacidade interpretativa considerada notável pelos especialistas, Paulo Bragança escandaliza os puristas do fado ao apresentar-se em palco descalço e com roupas simples, por muitos consideradas manifestações de excentricidade. 

A verdade é que o fadista se manteve fiel à sua imagem, ao mesmo tempo que se dedicou de uma forma intransigente à renovação do fado, sem concessões a qualquer tentativa de adulteração do seu espírito.

Cantar descalço seria um pormenor pelo qual passaria a ser reconhecido.


Paulo Bragança é um cantor e fadista português, que atingiu o pico da sua popularidade na década de 1990.

O seu sentir que vibra nas palavras da Poesia e nos sons do seu Ser, é um grito de desafio à Beleza e ao Amor.

Vamos ouvir Sou Galego, onde a guitarra de Coimbra, e a gaita-de-foles Galega são os sons da nossa alma aos quais o Norte se apega.




- Bom domingo!