PAULO BRAGANÇA, UM FADISTA CANÇONETISTA.
PAULO
BRAGANÇA
UM
FADISTA CANÇONETISTA
Nascido em Luanda em
1968, onde passou a maior parte da sua infância, Paulo Bragança vem, em 1978,
para Bragança e, em 1986, muda-se para Lisboa para ingressar na Faculdade de
Direito.
Em Lisboa, começou a cantar no Bairro Alto, tendo actuado
numa noite de fado promovida pela Associação Académica de Lisboa.
Esta experiência inspirou-o a seguir uma carreira
musical, gravando o seu primeiro trabalho em 1991, edita um excelente
álbum intitulado "Notas Sobre a Alma" que constitui um marco na
evolução mais recente do fado.
Em 1992 colabora no
disco Camões, as descobertas ... e nós de José Cid.
Em 1993 participou no
29º Festival RTP da Canção com o grupo Cid, Bragança & Ca. Lda., formado com José Cid, tendo o tema "O Poeta, o Pintor e o
Músico" arrecadado o 2º lugar, numa edição vencida por Anabela.
O seu segundo álbum Amai foi editado em 1994 pela editora
Polygram.
Viria em 1996 a
integrar o catálogo da editora de David Byrne, a Luaka Bop.
Em 1996 é lançado o
álbum Mistério do Fado.
No cinema, participou
no filme Tráfico de João Botelho, com estreia em 1997, no papel de "Padre
Lino".
Em 2001 é editado pela Ovação o álbum Lua Semi-nua.
A par de uma capacidade
interpretativa considerada notável pelos especialistas, Paulo Bragança
escandaliza os puristas do fado ao apresentar-se em palco descalço e com roupas
simples, por muitos consideradas manifestações de excentricidade.
A verdade é que o
fadista se manteve fiel à sua imagem, ao mesmo tempo que se dedicou de uma
forma intransigente à renovação do fado, sem concessões a qualquer tentativa de
adulteração do seu espírito.
Cantar descalço seria um pormenor pelo qual passaria a
ser reconhecido.
Paulo Bragança é
um cantor e fadista português, que atingiu o pico da sua
popularidade na década de 1990.
O seu sentir que vibra nas palavras da Poesia e nos
sons do seu Ser, é um grito de desafio à Beleza e ao Amor.
Vamos ouvir Sou Galego, onde a guitarra de
Coimbra, e a gaita-de-foles Galega são os sons da nossa alma aos quais o Norte
se apega.
- Bom domingo!
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