QUANDO A RUA DIREITA FOI AMPUTADA
QUANDO
A RUA DIREITA
FOI
AMPUTADA
Isto vem a propósito de
um bate papo que se desenrolou no facebock, entre alguns amigos, sobre o
encurtamento da Rua Direita em 1978.
Na Reunião Ordinária de
14 de Dezembro de 1977, a Câmara Municipal de Penafiel, além de saudar o jornal
“O Penafidelense” pelo seu centenário, resolveu homenageá-lo, atribuindo a
designação toponímia de Rua “O Penafidelense”, à rua entre o Quelho do Bispo,
que ladeava a Escola do Magistério Primário, e hoje funciona uma secção da
CESPU, e a Av. Araújo e Silva.
Esta efeméride foi levada
a efeito no sábado de 11 de Janeiro de 1978.
Cerca das 15 horas com
a presença do professor Aires Gomes, vereador substituto do Presidente da
Câmara, impossibilitado de presidir ao acto, e dos vereadores Dr.ª Maria
Madalena Corte-Real, Dr. Ferreira Alves, Gomes Osório e António Justino do
Fundo, do Presidente da Assembleia Municipal, Abreu Cepêda, do Comandante da
Secção da GNR, Capitão Veiga Ferreira, do Delegado de Saúde, Dr. Francisco José
Brandão Rodrigues dos Santos, do Director do Penafidelense, José Leal Machado,
e de muitos dos seus colaboradores, do Comandante e Direcção dos briosos
Bombeiros Voluntários de Penafiel, qua abrilhantaram o acto com a presença de
um piquete, procedeu-se ao descerramento da placa indicativa da nova rua.
Logo que o sr. Professor
Aires Gomes descerrou a placa, estrelejou uma girândola de foguetes que
anunciou aos penafidelenses o acontecimento.
Seguidamente Aires Gomes
tomou a palavra, e numa breve alocução referiu-se à justeza da homenagem e
lamentou o facto de não se ter dado maior projecção ao acto.
Em nome da Direcção do
jornal usou da palavra o ilustre colaborador, Dr. Ferreira de Sousa, que
justificou a singeleza da comemoração com a modéstia que sempre acompanha os
homens ou as coisas grandes e relembrou pessoas e factos relacionados com a
vida do Jornal.
Acabada esta cerimónia
os convidados dirigiram-se ao Cemitério da Saudade onde o nosso muito estimado
colaborador Padre Dr. António Pimentel (já falecido), celebrou missa em
sufrágio da alma de todos aqueles que ajudaram a edificar o jornal “O
Penafidelense”.
Finda a missa foi
deposta uma coroa de flores, no cruzeiro do cemitério, em homenagem a todos os
que deram vida ao jornal.
O Sr. Dr. Brandão, não
quis deixar de, na qualidade de filho de um antigo colaborador, agradecer a
homenagem que acabava de ser prestada.
Com muita simplicidade mas com muita dignidade se comemorou o Centenário do jornal “O Penafidelense”,
e se homenagearam os colaboradores já falecidos.
Foto cedida por Fernando Moreira |
E pronto, foi assim que
a Rua Direita foi amputada, até ao dia em que a Rua O Penafidelense mudou de
lugar, e foi situar-se, entre o Largo Padre Américo e o Largo dos Bombeiros
Voluntários, e a Rua Direita retomou o seu lugar, ou seja, desde o Quelho do
Bispo, até à Rua Mário de Oliveira.
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