JOSÉ JÚLIO
JOSÉ
JÚLIO
O
POETA DOS HINOS
José Júlio |
José Júlio Nogueira da
Mota Barbosa, nasceu no dia 1 de Setembro de 1883, pelas 6 horas da manhã na
Casa de Louredo, na freguesia de Penafiel.
Casa de Louredo |
Foi baptizado na Igreja
dos Capuchos em Penafiel, no dia 14 desse mês.
Igreja dos Capuchos |
Filho de Simão Júlio de
Almeida Mota Barbosa, e de Emiliana de Vasconcelos Nogueira da Mota Barbosa,
2,º sobrinho pelo lado paterno, do Conde de Carvalhido e pelo materno do Conde
de Torres Novas, que deu nome ao Largo em frente ao Quartel desta cidade.
Feitos os primeiros
estudos, matriculou-se no Colégio do Espírito Santo, em Braga, e depois no de
Santa Maria, posteriormente denominado de Almeida Garrett, no Porto. Não
ingressou em qualquer curso superior.
Como seu pai, foi
vice-cônsul da Espanha na cidade de Penafiel, Comandante dos Bombeiros e
Inspector dos Serviços de Incêndios, Presidente da Junta de Turismo da Estância
da Torre (Entre-os-Rios), Secretário da redacção do jornal “O Tempo” e
colaborador de “O Presidente”, “O Comércio de Penafiel”, “O Povo de Penafiel”,
do “Almanaque-Anuário de Penafiel”, do “ Portugal Económico, Monumental e
Artístico”, e do Relatório da Câmara Municipal de Penafiel”.
Uma das apetências
poéticas de José Júlio, era para a feitura de Hinos. O hino como todos nós
sabemos, é uma composição poética em louvor ou exaltação a algo.
O mais conhecido,
escrito por José Júlio é o Hino do Orfeão cuja letra é a seguinte:
Muitos penafidelenses
confundem este hino com o hino da cidade que reza assim:
Vista da parte norte da cidade. |
Para terminar, vou
publicar o Hino das Escolas de Penafiel, em homenagem a todos aqueles que as
frequentam, desde alunos, professores a pessoal auxiliar, e estou em crer que é
o menos conhecido dos penafidelenses.
Interior de uma sala de aula dos anos 60 |
José Júlio tem uma rua
com o seu nome na cidade de Penafiel, e nas comemorações do centenário do seu
nascimento, foi colocada esta lápida em mármore, na Casa de Louredo, onde o
poeta nasceu.
Depois da publicação deste texto, veio-me ter às mãos mais um hino do poeta José Júlio, este dedicado à terra, o qual passo a partilhar:
Canta e ri, ó Lavrador!
Não saibas o que é tristeza.
- A quem trabalha contente,
Deus ajuda, com certeza.
Deita a semente à terra;
Um tronco há-de crescer.
- Faz dele o berço ao teu filho,
Quando o teu filho nascer.
Não lhe falte o teu cuidado,
Contra o frio, e contra o vento,
- Dele hás-de fazer-lhe a cama,
Quando for seu casamento.
E mais tarde, já velhinho,
Ramos pendidos no chão,
- Há-de dar as quatro tábuas
De que se faz um caixão.
-Ó lavrador! Canta e ri,
Passa a Vida em Alegria,
Chega à noite, e diga Deus!
- Abençoás-te o meu dia!
E as eiras, de cor alegre,
E o lagar, cor de tristeza,
- Serão a paz da tua alma,
Fartura da tua mesa...
Depois da publicação deste texto, veio-me ter às mãos mais um hino do poeta José Júlio, este dedicado à terra, o qual passo a partilhar:
HINO À TERRA
Canta e ri, ó Lavrador!
Não saibas o que é tristeza.
- A quem trabalha contente,
Deus ajuda, com certeza.
Deita a semente à terra;
Um tronco há-de crescer.
- Faz dele o berço ao teu filho,
Quando o teu filho nascer.
Não lhe falte o teu cuidado,
Contra o frio, e contra o vento,
- Dele hás-de fazer-lhe a cama,
Quando for seu casamento.
E mais tarde, já velhinho,
Ramos pendidos no chão,
- Há-de dar as quatro tábuas
De que se faz um caixão.
-Ó lavrador! Canta e ri,
Passa a Vida em Alegria,
Chega à noite, e diga Deus!
- Abençoás-te o meu dia!
E as eiras, de cor alegre,
E o lagar, cor de tristeza,
- Serão a paz da tua alma,
Fartura da tua mesa...
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