01 setembro 2013

MUDA DE VIDA



MUDA DE VIDA

Pela primeira vez, na pele de eleitor, vou ser confrontado com uma situação que eu pensava que nunca se me ia colocar, à minha pessoa e a muitos eleitores que me lêem.

Sou chamado a eleger membros para uma freguesia, que de régua e esquadro na calada de um gabinete, os charlatães da democrácia resolveram aumentar o seu território, incorporando nela outras freguesias, sem consultarem os fregueses das mesmas, e ainda têm a distinta lata de dizerem que respeitam a identidade de cada freguesia. 

Isto para não falar dos presidentes salta-pocinhas, que pulam de uma autarquia para outra para não perderem o tacho, ou de presidente daqui, para presidente dacolá, para manipularem melhor a marioneta candidata. 

Perante isto, como devo direccionar o meu sentido de voto?

1.º - Não votar.
Ao votar, não estarei eu a aceitar esta situação de reunificação das freguesias, enterrando toda a sua história, e traindo a vontade dessas gentes que não foram ouvidas nem achadas sobre esta junção.

2.º - Abstenção
Se não votar, não estou a castigar os charlatães da democrácia, que lambem as botas da troyka, traindo se preciso for, o povo que os elegeu para trabalharem em prol da freguesia, e não acabarem com ela.  

3.º - Voto em branco
Neste caso, tenho que concluir, que são todos iguais (o que não é verdade), pois devo distinguir, aqueles que sempre se opuseram a esta unificação, e à mudança do nome da própria freguesia.

4.º Votar
- Devo ou não votar? Eis a questão.
Então se ninguém apresenta um programa eleitoral. Se ninguém se compromete com o eleitorado, chego à triste conclusão, que todos querem o poder pelo poder e nada mais.

Então pergunta o amigo leitor, em quem se deve votar?

Bem sei que para muitos o partido é como um clube da bola, é o nosso e pronto.

Pela minha parte, desta vez, não vou votar com o coração, mas onde a cabeça me indicar que devo votar, para derrubar os charlatães da democrácia e mudar de vida.






- Bom domingo!