O BAIRRO DOS POBRES

O BAIRRO DE S.VICENTE DE PAULO

OU

O BAIRRO DOS POBRES 

O bairro nos dias de hoje

O calendário dependurado na parede, marcava quarta-feira, 4 de Junho de 1958.

Multidão presente no dia da inauguração

Enquanto os alunos das escolas primárias levavam o carneirinho aos seus professores, no lugar do Cedro na cidade de Penafiel, pelas 11 horas, eram inaugurados dois novos blocos de casas para os pobres protegidos pela Conferência de S. Vicente de Paulo desta cidade.

Dr. Francisco da Silva Mendes (Presidente da Câmara), D. António Ferreira Gomes (Bispo do Porto), e Albano Ferreira de Almeida (Pároco de Penafiel)

Ao acto, assistiram o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes, e o Presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Dr. Francisco da Silva Mendes, além de outras individualidades oficiais.

Usaram da palavra Albano Ferreira de Almeida, pároco de Penafiel, e Alcino Gonçalves de Azevedo, pároco da Sé do Porto, ambos enaltecendo aquela obra do mais alto significado social e humanitário.

Pároco de Penafiel Albano Ferreira de Almeida, usando da palavra.

As suas alocuções, foram atentamente ouvidas pelos presentes, que no final os ovacionaram.

O Prelado da Diocese D. António Ferreira Gomes, também proferiu uma brilhante alocução, em que salientou o dever dos ricos para com os pobres, a par dos mais elevados ensinamentos morais e espirituais.

Depois de exaltar as senhoras vicentinas, apelou para os sentimentos generosos de todos os bons católicos, no sentido de minorar a dor alheia.

Bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, benzendo as casas.

Pelo Bispo do Porto, o penafidelense, D. António Ferreira Gomes, foram benzidas, no final, as novas moradias, situadas no lugar do Cedro, onde brevemente será construído mais um bloco de casas para os pobres.

Não se podem regatear louvores a todos os que contribuíram para tão magnífica obra de solidariedade.

Ainda nos dias de hoje, esta obra continua a dar a mão aos mais desafortunados desta sociedade, dando os Vicentinos testemunhos da sua fé cristã, traduzida em obras.