NORBERTO LOBO
NORBERTO LOBO
Nasceu em
Lisboa no ano de 1982.
É
considerado já por muitos como uma das principais figuras da música portuguesa
deste início do século XXI,
Norberto
Lobo talentoso guitarrista e compositor,
soube criar uma linguagem própria e original, que bebe tanto da tradição
portuguesa de Carlos Paredes como de John Fahey e de Takoma. No seu já substancial
corpo de trabalho, que alia elementos musicais da tradição popular portuguesa a
traços marcadamente modernos, podem escutar-se sons da Índia, do Brasil e do jazz,
numa síntese contemporânea e inovadora. edificou o seu trajecto através de uma
aprendizagem riquíssima e independente.
Guitarrista
de todas as guitarras, a solo, Norberto Lobo dedica-se às acústicas. Na sua
música estão lá Carlos Paredes e o Tejo; Paulinho da Viola e noites e tardes e
manhãs do Brasil; John Fahey, Charley Patton e o blues como matriz primordial
para dor e ardor, ladeados por som de toda a África e de ilhas esquecidas. Mas
está algo mais, algo de outro para além disso. Um amor por todas as músicas e
todos os músicos que vivem deste negócio de sentir para pôr em prática, para
sentir outra vez e mais.
Autodidacta,
Norberto Lobo é versado em várias guitarras, tendo dedicado particular atenção,
nos últimos anos, às guitarras acústica e eléctrica, e, mais recentemente, à
tambura.
COLABORAÇÕES
E PROJECTOS
Norberto
Lobo é co-fundador do projecto Tigrala, (com quem fez uma tournée nacional em
2010), com Guilherme Canhão (também parte do duo guitarra-bateria Losbter) e
Ian Carlo Mendoza (vibrafone, percussão, objectos vários). Paralelamente,
colabora com o baterista João Lobo, com quem toca há vários anos na banda Norman,
e com quem se apresentou ao vivo no Teatro Maria Matos e Centro Cultural Vila
Flor em duas datas especiais.
2007 - Mudar
de Bina
O primeiro
álbum de Norberto Lobo, surpreendeu pela sua maturidade, virtuosismo e carácter
inovador. Intitulado a partir do original Mudar de Vida, de Carlos Paredes,
consiste numa montagem de gravações variadas e temas em estúdio, tendo sido calorosamente
aclamado pela crítica e pelo público.
2009 - Pata
Lenta
O seu
segundo álbum, gravado nos estúdios Golden Pony e masterizado por Tó Pinheiro
da Silva, é testemunho da sua evolução técnica e enorme talento composicional.
Editado pela Mbari
em 2009 (que edita também B Fachada, Ricardo Rocha e Lula Pena, entre outros)
foi o seu álbum de consagração.
2010 -
Tigrala
Os
Tigrala são um projecto que junta o virtuosismo de Norberto Lobo (guitarra), os
fantásticos malabarismos sonoros de Guilherme Canhão (guitarra) e o imaginativo
trabalho rítmico de Ian Carlo (excelente percussionista mexicano).
2011 - Fala
Mansa
O terceiro
álbum de Norberto Lobo, foi editado em 2011 e rapidamente se tornou alvo de
entusiasmo por parte da crítica especializada – entusiasmo que culminou com a atribuição
do primeiro lugar no Top de melhores discos nacionais para a revista BLITZ– assim como
de afecto e interesse por parte do público.
2012 - Mel
Azul
Aclamado de
forma praticamente unânime pelo jornalismo nacional da área da música, foi
eleito disco do ano pela revista Time Out, e caracterizado como “um lote de
canções magníficas, uma síntese mágica de estilos e sons.
2013 - Mogul
de Jade
Mogul
de Jade
imprimia em disco o vasto mundo de hipóteses da dupla, Norberto e João Lobo. E como os génios se
comprovam pelo contínuo desejo em ir mais longe e subir mais alto, as
composições de Norberto e João começaram a pensar em mais vozes, mais músicos e
mais instrumentos, levando o duo a expandir-se para um pequeno ensemble que
passou a oferecer, finalmente, alguns dos sons que Norberto e João avidamente
procuravam
2014 -
Fornalha
Norberto
Lobo passou em todos os recitais de guitarra com nota máxima e sem academismos.
De ano para ano e álbum para álbum, incrementou a disciplina sem perder o
livre-arbítrio que o torna um renovador não deliberado.
«Fornalha» é uma
guitarra com vida dentro moldada pelo tempo e pelo espaço sem apriorismos ou
limitações impostas pela técnica.
Quando as ideias
superam a técnica e o instrumento se toca com a cabeça, é o subconsciente que
molda cinco peças sem destino pré-estabelecido movidas por um ideal libertário
que contrasta com os limites impostos pelas seis cordas.
Deste novo músico
e compositor português, vamos ouvir "Mudar de Bina", onde podemos ver o
virtuosismo de autodidacta, que passou em todos os recitais de guitarra com
nota máxima e sem academismos.
-Bom fim-de-semana!
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