17 julho 2013

O MAGISTÉRIO PRIMÁRIO EM PENAFIEL



A ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DE PENAFIEL

Edifício onde funcionou a ESCOLA DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO

A criação da Escola do Magistério Primário em Penafiel, deve-se praticamente ao Dr. Carlos Graça, Governador Civil do Porto Substituto. 

Devido à Escola do Magistério do Porto estar superlotada, e em conversa com o Director da mesma, o Dr. Carlos Graça propõe em vez de obras de ampliação, que estavam previstas, criar uma Escola do Magistério em Penafiel. 

A proposta é aceite, e o Dr. Carlos Graça informa o Governador Civil do Porto Major Paulo Durão, que por sua vez informa o Ministro da Educação, através de um ofício datado de 20 de Agosto de 1970.

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Este ofício foi acompanhado de um caderno com as razões justificativas para a criação da Escola do Magistério Primário em Penafiel.


RAZÕES JUSTIFICATIVAS

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Entretanto, a Direcção Geral do Ensino Primário, envia um ofício datado de 28 de Abril de 1971, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Penafiel Dr. Manuel Alves Moreira, para ser estudada a hipótese de criação de uma escola do magistério primário em Penafiel, e qual a possibilidade de a Câmara fornecer instalações provisórias, assim como à participação no apetrechamento da escola (mobiliário e material didáctico). 
 

Edifício com as obras de adaptação realizadas

O prédio escolhido para o funcionamento da escola do magistério, foi o do antigo Paço, situado na rua com o mesmo nome, tendo o mesmo sido sujeito a obras de adaptação, onde foram gastos 814.535$70, tendo a Câmara que pagar de renda 3.500$00 mensais, ou seja 42.000$00 anuais, ao industrial Alberto Pinto.
 
Alberto Pinto e Dr. Manuel Alves Moreira

 

No dia 15 de Outubro de 1971, deu-se a inauguração da Escola do Magistério Primário de Penafiel. A cidade vestiu-se de gala, e nas varandas das casas pendiam colchas e colgaduras de várias cores. 

O Presidente da Câmara de Penafiel, e representantes de vários organismos e entidades, foram receber o Sr. Governador Civil do Porto, Major Paulo Durão, acompanhado do Governador Substituto, Dr. Carlos Graça, a quem praticamente se fica devendo esta escola, junto à ponte que liga este concelho ao de Paredes.

Eram 15h 50m quando o carro do Sr. Governador Civil do Porto chegou, e após os cumprimentos da praxe, iniciou-se o cortejo em direcção à cidade, que demorou 30m, a percorrer os escassos três quilómetros. 

Desde a Escola de Guilhufe, onde as crianças se postaram junto à estrada, até à Praça Municipal, o cortejo era interrompido para saudar a comitiva.

Chegada a comitiva à Praça Municipal, a fanfarra dos voluntários de Entre-os-Rios, entoou o Hino Nacional, tendo no final o Sr. Governador passado em revista ao piquete dos Bombeiros Voluntários de Penafiel. Das varandas e janelas do edifício da Câmara Municipal de Penafiel, foram lançados papelinhos com as cores da cidade (vermelhos e brancos). 

Momentos depois, dava-se início à Sessão Solene no salão nobre dos Paços do Concelho. 

A Mesa de Honra, era constituída pelos senhores:

Governador Civil do Porto – Major Paulo Durão
Governador Substituto – Dr. Carlos Graça
Presidente da Câmara Municipal de Penafiel – Dr. Manuel Alves Moreira
Presidente da A. N. P. concelhia – Dr. Aurélio Tavares
Presidente da Câmara do Marco de Canaveses, em representação dos Presidentes dos Municípios do distrito.
Dr. Juiz da Comarca
E no cadeirão eclesiástico, sentou-se o ilustre penafidelense e Cónego da Sé do Porto, Ver. Dr. António Moreira da Rocha.

Aberta a Sessão, o primeiro orador, foi o Sr. Presidente da Câmara de Penafiel, que a dada altura disse:

Ora, se é para nós, Penafidelenses uma honra ter tal escola, em V. Ex. as Senhor Governador e Governado e Senhor Governador Substituto, recai a primazia dessa honra, ela lhes é cabalmente devida, e a nós todos aqui presentes nos apraz reconhece-la e proclamá-la.
É que foram V. Ex.as na visão superior dos interesses do Distrito no seu conjunto, os primeiros a revelar ao Presidente da Câmara de Penafiel a possibilidade de esta cidade obter a regalia de que, como realidade magnífica, nos orgulhamos agora.

Seguidamente tomou a palavra o Dr. Aurélio Tavares que elogiou o sr. Senhor Governador e Senhor Governador Substituto, Ministro da Educação Nacional, e terminou dizendo que Penafiel vai ter este grande melhoramento que beneficia todos os concelhos limítrofes, graças à política do Governo da Nação, que há 45 anos vem vindo a procurar elevar o País ao grau de valor a que tem jus e que o Sr. Presidente do Concelho, Prof. Dr. Marcelo Caetano, cada dia torna mais acessível. 

Depois foi a vez do Professor Albano Morais, que a dada altura deixou o seu coração falar:

A minha terra deve tanto a V. Ex.ª, e querendo exprimir o pensamento de todos os penafidelenses, me curvo para lhe dizer muito obrigado. 

Por fim, usou da palavra o Sr. Governador Major Paulo Durão.

Fez questão de salientar, que de uma conversa havida com o Director-geral do Ensino Primário e o Governador substituto Dr. Carlos Graça, nasceu a ideia da criação da Escola do Magistério Primário de Penafiel. 

Animar a política no seu mais puro sentido tem sido a acção dentro do Governo Civil, mas da verdadeira política.
Mas todas as homenagens a mim dirigidas, endereço-as ao senhor Ministro do Interior.

No final desta cerimónia, a comitiva visitou as instalações da Escola do Magistério Primário de Penafiel.

Só em Dezembro foram feitos os exames de aptidão, aos 143 candidatos.
No dia 3 de Fevereiro de 1972, começou o ano lectivo, sob a direcção do Inspector orientador José Rolando da Silva Pereira de Sousa, que preencheu com extraordinária rapidez todos os lugares de professorado.

Este estabelecimento de ensino era dotado das seguintes instalações: oito salas de aulas, gabinete do Director, sala dos professores, secretaria, biblioteca com cerca de 200 livros da especialidade, vindo no segundo ano a funcionar uma cantina.

Corpo docente que arrancou com a Escola do Magistério Primário de Penafiel.

Foto retirada do Livro dos Primeiros Finalistas (a)


É certo que no 1.º semestre houve 127 negativas, e no segundo 88 notas negativas, mas as reprovações, todavia, dos 134 alunos, não passaram na sua totalidade de sete.
As aulas só terminaram no dia 28 de Julho, sendo afixadas as pautas com as classificações no dia 31 deste mesmo mês.


RECEPÇÃO AO CALOIRO

Sindicato dos Caixeiros

Graças ao dinamismo do 2.º ano, no dia 16 de Novembro de 1972, celebrou-se a recepção ao caloiro.

A mesma teve lugar no Salão do Sindicato dos Caixeiros, e foi oferecido um requintado “copo de água”, finalizado com alguns discursos.

O Padre Pimentel, realçou o admirável ambiente de compreensão que, graças a uma extraordinária Directoria, a todos aproxima, até mesmo nas intenções, como base da melhor das escolas da humanidade. E disse, “Cristo pregou o amor, mas deu-lhe por base a compreensão”.

De seguida usou da palavra o Padre Sousa Alves, que recordou o estágio que fez na Escola, testemunhando o grande apreço que nutre por ela, particularmente pelos respectivos professores que, não sendo sacerdotes, lhe demonstraram fazer da sua vida de ensino um sacerdócio autêntico.

O Director, José Rolando da Silva Pereira de Sousa, dissertou sobre as exigências da vida escolar.
“Quantas vezes, meus queridos alunos, o dever responsável da Directoria, me obriga a contrair o coração!”

O Presidente da Câmara, Manuel Alves Moreira, insistiu no trinómio que deve orientar o verdadeiro educador: Deus Pátria e Família.

Por fim, Manuela Ambrósio, discursou em representação do 2.º ano. 

Manuela Ambrósio (a)

Ex.mo senhor Presidente da Câmara, Sr. Director, amigos Professores, e caros colegas:

Quisemos nós, alunos do 2.º ano da Escola do Magistério Primário de Penafiel, demonstrar por meio desta pequena festa de convívio, toda a alegria, carinho e amizade com que vos recebemos nesta Escola.  

Bem-vindo sejais, pois, ao nosso meio académico que, cheio de boa vontade e pronto a ajudar-vos, vos convida a comungar dos mesmos interesses, das mesmas aspirações, dos mesmos ideais até.

Sem dúvida, nos dias de hoje, graças aos muitos esforços feitos pelos nossos chefes no sentido de proporcionar a todas, independentemente das suas possibilidades económicas, acesso aos diferentes níveis de cultura e de profissões, nos dias de hoje, repito, o Magistério Primário implica essencialmente um ideal: ideal de sacerdócio permanente, de entrega constante, de transfiguração a todo o momento do mestre no aluno. É um ideal que precisa de alimento, de contrário, corre o risco de o deixar de ser por estagnação que o mesmo é dizer, por retrocesso, visto que, nas coisas do espírito, não há paragens: ou se avança ou se retrocede.

Esse alimento há-de vir do estímulo permanente que sintamos à nossa volta: que o dêmos uns aos outros, mas sobretudo que o recebamos dos nossos superiores e das nossas autoridades da Nação.

Pois, hoje mesmo, temos um desses estímulos. É a presença do Ex.mo Sr. Presidente da Câmara, legítimo representante da autoridade do nosso concelho que não podemos deixar de sinceramente lhe agradecer a sua presença e bem assim todo o carinho e interesse tão amplamente demonstrados aquando da criação da nossa e sua Escola.

E todos juntos formaremos, assim, uma verdadeira Escola. Escola, não sinónimo de edifício, mas conjunto de alunos e professores em comunidade de trabalho, em autêntica família, pois que família outra coisa não é que um conjunto de pessoas com interesses comuns. E tão vincado está na nossa Escola este sentimento de família que une mestres e alunos, que hoje também aqui temos a presença muito honrosa das esposas dos nossos professores, comungando também da alegria circulante desta assembleia. Para elas, o nosso muito obrigado pela sua presença, pois é também um incentivo para o nosso ideal.

E qual o objectivo da nossa Escola? Qual a meta que se propõe atingir?
O nosso fim é prepararmo-nos para sermos bons educadores. E ser educador não é tarefa fácil, pelo contrário, exige de nós uma doação total, um esforço para sairmos de nós próprios e aproximarmo-nos da criança, compreendê-la em toda a sua complexidade, pôr ao sei alcance todos os meios, que lhe permitam satisfazer a sua ânsia de saber e a sua curiosidade inata.

Ser educador é ser entusiasta, é saber fazer das horas minutos interessantes, é ter consciência plena duma missão a cumprir.

Já que todos livremente nos propusemos levar a cabo tão nobre tarefa, tentemos, pois, mentalizarmo-nos do nosso objectivo, assimilar as ideias que na nossa Escola nos são expostas, merecer os esforços feitos pelo Sr. Presidente da Câmara para a fundação duma Escola do Magistério Primário em Penafiel, demonstrar que todas as dificuldades experimentadas pelo Sr. Director e inerentes à criação duma nova Escola não são insuperáveis e o trabalho dos Sr.s Professores para nos prepararem não será em vão.

Só assim não nos sentiremos nem faremos os outros sentirem-se frustrados.

Amigos colegas, uma vez mais o nosso coração cheio de amor vos diz:

Bem- vindos sejais!


Capa do Livro dos Primeiros Finalistas (a)

Faz este ano 40 anos, que saíram os 122 Primeiros Finalistas da Escola do Magistério Primário de Penafiel.
1971 – 1973


TURMA – A

Alunas da Turma A (a)
 
Albina Fernanda de Jesus Pereira – Penafiel
Albina Risa Martins Pereira – Maia
Alina Miranda da Silva – Penajóia - Lamego
Ana Bela da Silva Freitas – Baião
Ana Ferreira Teixeira – Marco de Canaveses
Ana Lúcia Oliveira da Silva Lima – V. N. de Gaia
 Ana Maria Andrade Ferreira – Baltar
Ana Maria Correia do Carmo – Penafiel
Ana Maria de Sousa Couto – Novelas
Ana Rita Fernandes Ferreira – Paredes
Angelina Ferreira – Lousada
Angelina da Rocha Lima – Lourosa
Angelina dos Santos Gonçalves – Mogadouro
Arminda Edgarda de Sousa Pinto Fonseca – Penafiel
Cândida Emília Cardoso Ferreira – Armamar
Catarina Zulmira Neves Grenho – Senhora da Hora
Celeste dos Santos Teixeira – Chaves
Deolinda Fernanda Figueiredo dos Santos Freixeiro – Chaves
Deolinda Rodrigues da Silva Capela - Vila do Conde
Dulce Bernardete Fernandim Domingues – Carrapatelo
Elvira Augusta dos Santos – Meda
Florinda Maria Borges Ribas da Cunha – Penafiel
Genoveva Mendes Alves de Matos – Penafiel
Gilda Carneiro Lopes – Penafiel
Gracinda Rosa Labaredas – Montalegre
Guilhermina da Conceição Santos – Novelas – Penafiel
Helena Maria Rodrigues Lopes – Penafiel
Hermínia Ribães Monteiro – Amarante
Jacinta da Conceição Moreira de Sousa – Irivo – Penafiel
Laura de Assunção Ramos Pires – Mogadouro
Laura Maria Moreira Fernandes – Meinedo
Laura da Silva Nogueira Araújo – Castelo de Paiva
Laura Vieira de Lemos – S. Vicente – Braga
Lucádia Moreira de Sousa – Irivo – Penafiel
Lídia de Ascensão Ferreira da Silva – Penafiel
Lucinda Rosa da Rocha Silva – Penafiel
Luísa de Castro Soares – Entre -os – Rios
Margarida Ângela dos Santos Moreira da Silva – Penafiel
Maria Agostinha Guimarães dos Santos – Vila Real
Maria Alcina Teixeira de Oliveira Santos – Santo Tirso
Maria Armanda da Rocha Meireles – Vila Meã


TURMA – B

 
Alunas da Turma B (a)
 
Maria Assunção Lima de Oliveira – S. João de Ver
Maria Augusta Barreira e Silva – Amarante
Maria Branca Vieira de Sousa – Cete
Maria Cândida Coelho Cerqueira – Amarante
Maria do Carmo Nunes da Fonseca – Baião
Maria Celeste Gomes de Sá – Vila da Feira
Maria Clarisse Amorim Pereira – S. João da Madeira
Maria Elisabete Nunes Alves de Abreu – Porto
Maria da Conceição da Fonseca Coelho Ferreira – Cete
Maria de Conceição Martins da Silva Alves da Rocha – Paço de Sousa
Maria das Dores Castro da Cunha – Marco de Canaveses
Maria Eduarda Rodrigues Queirós – Peso da Régua
Maria Elisabete Fernandes Prata – Covilhã
Maria da Conceição Barbosa – Penafiel
Maria Elisabete dos Reis João – Boticas
Maria Elsa dos Anjos Monteiro – Baião
Maria Emília Almeida Coelho – Galegos
Maria Emília Gomes Maia – Carrapatelo
Maria Emília de Jesus Carvalho – Amarante
Maria Emília Leal Ribeiro Meireles – Paço de Sousa
Maria Eva Gomes Ferreira – Baião
Maria de Fátima Castanho Miranda Ribeiro – Viana do Castelo
Maria de Fátima Dias – Macedo de Cavaleiros
 Maria de Fátima de Jesus Dias – Penafiel
Maria de Fátima Pereira do Amaral – Paredes
Maria de Fátima dos Reis Lopes – Paredes
Maria de Fátima Soares de Oliveira – Paredes
Maria de Fátima de Sousa Costa – Paredes
Maria de Fátima Torres Carneiro – Amarante
Maria Fernanda Freitas de Queirós – Marco de Canaveses
Maria Fernanda Madureira Repolho – Caldas de Aregos
Maria Fernanda Polónia de Sousa – Ermesinde
Maria Filomena Pinto Babo – Paredes
Maria Georgina Alves Guedes – Amarante
Maria da Graça da Costa Cardoso – Cinfães
Maria Helena de Barros e Silva Fonseca – Amarante
Maria Helena Pereira Alves Leão – Cete
Maria Idalina Gomes de Carvalho Cruz – Vila Real
Maria Irene Lopes Machado – Lousada
Maria Irene Moreira Fernandes – Santo Tirso

TURMA – C

Alunas e Alunos da Turma C (a)
 
Maria Isabel de Almeida Ferreira – S. João da Madeira
Maria Isabel Ferreira de Almeida – Penafiel
Maria José Babo de Abreu – Alto da Lixa
Maria José Monteiro Rodrigues – Calçada
Maria Lucília Pereira Gomes – Vila Real
Maria Luísa Perpétua Cardoso Garcez – Paredes
Maria Luísa Ribeiro de Sousa Tadeu – Cete
Maria Luísa Teixeira Fernandes – Chaves
Maria da Conceição Tomaz Fernandes – Chaves
Maria de Lourdes Guerra Lanhoso Ferreira – Esposende
Maria de Lourdes Monteiro Pereira - Amarante
Maria de Lourdes Moreira Pedra – Paços de Ferreira
Maria de Lourdes da Silva Almeida – Arouca
Maria Manuela de Almeida Freitas - Vizela
Maria Manuela Ambrósio Monteiro – Marco de Canaveses
Maria Manuela Coelho Cerqueira – Amarante
Maria Manuela Coelho Ribeiro – Santa Marta
Maria Manuela Leal Coelho Barbosa – Paços de Ferreira
Maria Manuela da Silva – Penafiel
Maria Manuela da Silva Ribeiro – Paredes
Maria Margarida Barbosa Oliveira - Penafiel
Maria Noélia da Costa Ramos – S. João da Madeira
Maria Odete Tomás Fernandes - Chaves
Maria Rosa Moreira Morais – Paço de Sousa
Maria Rosa da Silva Azevedo - Amarante
Maria do Rosário de Araújo Soares – Marco de Canaveses
Maria Teresa Ribeiro Ferreira – Santo Tirso
Maria Virgínia Monteiro Vieira - Juncal
Maria Vitória Moreira Magalhães - Novelas
Nair Maria Vaz Pimenta – Régua
Sara da Conceição Tavares – Bragança
Teodora Pomo de Freitas – Chaves
Teresa de Jesus da Silva Ferreira de Melo – Caldas de Vizela
Vera Lúcia Rodrigues Ribeiro – Fafe
Virgínia Maria Gomes de Azevedo – Baião
Zulmira Tavares de Azevedo - Arouca
António de Sousa e Silva – Marco de Canaveses
Joaquim da Mota Guimarães Moreira – Luzim – Penafiel
José Abílio Teles de Meneses Costa – Caldas de Vizela
José Pedro Batista de Sousa – Alijó
Luís Filipe Coelho do Carmo Canhoto – Castelo de Paiva

Como se pode ver, os seus alunos vieram das mais diversas terras de Portugal:

Maia, Penajóia, Marco de Canaveses, V. N. de Gaia, Paredes, Lousada, Mogadouro, Armamar, Chaves, Vila do Conde, Meda, Montalegre, Amarante, Castelo de Paiva, Braga, Vila Real, Santo Tirso, Vila da Feira, S. João da Madeira, Régua, Porto, Boticas, Baião, Paços de Ferreira, Espinho, Viana do Castelo, Trofa, Ermesinde, Felgueiras, Cinfães, Esposende, Vila Flor, Arouca, Fafe, etc..

Nos anos 70 do século passado, Penafiel estava-se a tornar numa cidade académica, pois já possuía, a Escola Industrial e Comercial, o Liceu e a Escola do Magistério Primário.

Depois veio a democracia, e Penafiel deixou-se embalar pela cantilena que era a terra melhor do mundo, enquanto nos fechavam a Escola do Magistério, Paredes e Felgueiras implementavam o ensino superior.

Quer queiramos, ou não, Penafiel a nível académico valia muito mais no tempo da outra senhora, e se foi nessa época capital do Vale do Sousa, deve-o ao ensino tal designação.

(a) - Fotos do site: https://sites.google.com/site/magisfiel7173/
 
Fernando Oliveira - Furriel de Junho