09 abril 2017

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
CANTOU ABRIL 
ANTES DE ABRIL



Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira, nasceu no Porto a 9 de Abril de 1942, e faleceu com apenas 40 anos de idade, em Avintes a 16 de Outubro de 1982, no colo de sua mãe.

Músico e cantor da canção de intervenção e de Coimbra. 

José Niza, Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira
 

Depois de concluir os estudos secundários, no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, Adriano Correia de Oliveira matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Durante os anos passados em Coimbra, tem uma intensíssima participação no meio cultural e desportivo ligado à academia. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa.


Na década de 60 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 1962, contra o Salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.


Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, Adriano Correia de Oliveira ficaria a uma disciplina de se formar em Direito. Em 1970, já licenciado da tropa, decide trocar Coimbra por Lisboa, e vai exercer funções no Gabinete de Imprensa da FIL – Feira Industrial de Lisboa, até 1974. 

 

Faleceu a 16 de Outubro de 1982, vítima de uma hemorragia esofágica, na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.

A 24 de Setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de Abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ambas as condecorações a título póstumo.

A Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua em Entrecampos.


Álbuns da sua discografia:

1967 – Adriano Correia de Oliveira




1969 – O Canto e as Armas



1970 – Cantaremos



1971 – Dente de Aqui e de Agora

1973 – Fados de Coimbra



1975 - Que Nunca Mais




1980 – Cantigas Portuguesas



1982 – Memória de Adriano



1994 – Fados e Baladas de Coimbra




1995 – O Melhor dos Melhores




2001 – Vinte Anos de Canções



2007 – Obra Completa box com 7CDs




Vamos ouvir a balada “Trova do Vento que Passa”, escrita por Manuel Alegre e musicada por António Portugal, na voz de Adriano. 
 
É que ontem como hoje, mesmo na noite mais triste em tempo de solidão, há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não.








- Bom domingo!