PÁRA-RAIOS

PÁRA-RAIOS

DO

GRUPO CÉNICO PENAFIDELENSE

Hoje vou falar do Pára Raios, não daquele que nos proteje das descargas eléctricas atmosféricas, mas de uma revista do Grupo Cénico Penafidelense com esse nome, levada à cena no Cine- Teatro S. Martinho no ano de 1961

Os lucros destas actuações geralmente nunca revertiam em prol do grupo, mas sim de instituições, e muitas das vezes para fora do concelho, como teremos oportunidade de ler mais à frente. 

Coisas da bola.

Esta revista em 2 actos escrita por José de Magalhães, era composta por 28 números, sendo 24 de música e 4 declamados (6º, 9º, 11º e 23º).

1.º Acto

2.º Acto

Tinha como compéres:

Lucas - engraxador - Leandro Sanhudo

Matias - Cara-direita - Mário Cerqueira

Engrácia - mulher das roscas - Alcina Lopes

Bonito cenário

Ficha Técnica:

Direcção de: Eduardo Monteiro e António Ferreira Nunes

Ensaiadores: Fernando Ribas da Cunha e Joaquim Oliveira

Luz e som: António Rosas

Ponto: Martinho Ferreira Nunes

Contra-regras: José da Silva Freitas e António Estrela

Caracterização: Fernando Ribas da Cunha

Cenários de: Adrião Leal e Gabriel F. Nunes

Orquestra sob a regência de: A. Cancela

A estreia deu-se no sábado, dia 25 de Fevereiro de 1961, com casa cheia no Cine-Teatro S. Martinho em Penafiel, cujo produto desta récita reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários de Penafiel.

No sábado seguinte, 4 de Março de 1961, voltam a actuar neste mesmo local, mas cuja receita desta vez, revertia a favor do Futebol Clube de Penafiel.

A pedido dos motoristas da praça de taxis de Penafiel, que tomaram o encargo de colocar um altar na capela anexa à Igreja da Misericórdia em honra a S. Cristóvão, o Grupo Cénico Penafidelense deslocou-se no dia 22 de Abril de 1961, a Vila Meã aonde realizou um espectáculo no Cine-Teatro Raimundo de Magalhães, e no dia 10 de Junho, no Cine-Teatro Amarantino em Amarante, com a mesma finalidade.

Na sexta-feira, dia 28 de Junho de 1961, vão actuar gratuitamente no Teatro S. Pedro em Espinho,  cuja receita reverte a favor da Santa Casa da Misericórdia de Espinho.

Tanta gente conhecida

Este Pára-Raios, que nasceu à 55 anos, através das suas actuações, tornou-se solidário de certas instituições e causas sociais na nossa terra e não só.

Por fim, não podia deixar de agradecer à vizinha Deolinda, por ter cedido estas belas fotos para ilustrar este texto. Mais uma vez, o meu muito Obrigado.