DAZKARIEH
DAZKARIEH
Dazkarieh foi uma banda de música neofolk portuguesa, formada em Lisboa em 1999, e iniciam a sua
carreira, partindo
da ideia de criar música tendo como inspiração várias culturas do mundo.
Cedo
cresceram, tornando-se num dos mais activos e originais projectos da música
portuguesa, ao aliarem instrumentos de várias proveniências (Gaita de Foles
Galega, Acordeão, Flauta Transversal, Tin Whistles Irlandeses, Percussão
Africana, Percussão Árabe, Baixo e Guitarra) e vocalizações numa língua
imaginária, criada pelo próprio grupo, com o objectivo de tratarem a voz como
um instrumento autónomo e equiparável aos outros.
Com uma grande formação entre os 7 e os 10 elementos trabalharam durante 5 anos, conseguindo um estatuto de banda de culto, esgotando salas e fazendo lançamentos de cd’s em lugares de alguma forma míticos (Convento do Carmo e Mosteiro dos Jerónimos).
Com uma grande formação entre os 7 e os 10 elementos trabalharam durante 5 anos, conseguindo um estatuto de banda de culto, esgotando salas e fazendo lançamentos de cd’s em lugares de alguma forma míticos (Convento do Carmo e Mosteiro dos Jerónimos).
A última formação dos Dazkarieh era é
constituída pelos músicos:
Joana Negrão - Voz, Gaita-de-Foles, adufe e pandeireta
Rui Rodrigues - Guitarra, percussões e cavaquinho
João Campos - Bateria
Vasco Ribeiro Casais - Gaita-de-Foles, Braguesa, Bouzouki,
Nyckelharpa e percussões
Discografia:
2002
- DAZKARIEH I
O
primeiro álbum discográfico foi editado pelo próprio grupo e cedo esgotou a
edição de 2000 exemplares, mantendo-se esgotada até à reedição em 2007 pela
HeptaTrad.
Sucederam-se
os concertos um pouco por todo o país e a captação de novos públicos o que lhes
permitiu sempre boas referências na comunicação social.
2004 - DAZKARIEH
II - Espanta Espíritos
Acrescente-se
que neste 2º Álbum, o grupo arrisca pela primeira vez as canções em Português,
convidando para isso o escritor Tiago Torres da Silva autor da maioria dos poemas em Português.
2004
marca também o fim da 2ª formação dos Dazkarieh e do seu número alargado de
músicos. No ano seguinte o grupo reduz-se a 4 elementos, mais uma vez a busca
de outros sons leva a um realinhamento. Agora mais centrado na música europeia
e numa tentativa de recriação original de temas tradicionais Portugueses.
Assiste-se, com esta formação, a uma experimentação sem limites que acabou por
conduzir ao som inconfundível do grupo.
2006 - Incógnita Alquimia
O
grupo reduz-se a 4 elementos, mais uma vez a busca de outros sons leva a um
realinhamento. Agora mais centrado na música europeia e numa tentativa de
recriação original de temas tradicionais Portugueses. Assiste-se, com esta
formação, a uma experimentação sem limites que acabou por conduzir ao som
inconfundível do grupo.
Quando
a vocalista Joana Negrão chegou ao grupo e ainda integravam a banda o
excelente percussionista Baltazar Molina e o músico Luís Peixoto. Neste
período, gravaram o óptimo CD “Incógnita Alquimia”, repleto de
referências celtas, portuguesas e árabes, cortesia, principalmente, do
referido percussionista que ilumina o trabalho inteiro. Isso, sem falar nas
belas melodias.
Este
3º Álbum de originais é o começo da internacionalização do grupo com concertos
em Espanha e Canadá (no Festival de Verão do Québec, um dos maiores da América
do Norte).
2009 - Hemisférios
Um
disco duplo, quando o grupo passou a caminhar em direcção ao rock, o que tornou
a sonoridade do Dazkarieh mais convencional, apesar de ter adquirido maior
densidade.
2011 - Ruído do Silêncio
O
ruído do silêncio ou como soa o passado no presente. Como se transporta para a
modernidade do presente todo um passado tradicional? Os Dazkarieh têm uma ideia
e fazem-no com um vigor absolutamente único. E fazem-no dando às tradições
portuguesa e do mundo uma sonoridade enérgica, uma intensidade claramente dos
nossos tempos.
2012 -
Eterno Retorno
Neste
registo, os Dazkarieh são rock alternativo
e são folk experimental porque combinam instrumentos mais comuns, instrumentos
tradicionais portugueses e instrumentos exclusivos. E porque os electrificam
mas também os mostram no seu estado mais puro, fazendo acontecer a sua música
original com versões de temas tradicionais portugueses. Quando sobem ao palco
provam que tudo isto, o passado e o presente, podem coexistir num mesmo momento.
2014 -
Finisterra
Foi editado em 7 de Novembro, é o último disco da sua carreira. "Finisterra"
teve uma edição limitada e numerada de 300 exemplares em que 220 já tinham sido
vendidos antes da sua edição e os restantes 80 podiam ser adquiridos nos
concertos da banda.
Pena
foi que os Dazkarieh tenham acabado, pois a banda produzia uma das músicas mais
inventivas de Portugal, misturando elementos de música celta, árabe, erudita e
rock, com a música tradicional portuguesa.
Para
os recordar, aqui fica "A do mui bom parecer ", onde os instrumentos
nos remetem para um imaginário fantástico com a genial voz de Joana Negrão.
-
Bom domingo!
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