A MORTE SAIU À RUA
A
MORTE SAIU À RUA
Faz hoje 23 de
Fevereiro de 2016, 29 anos que morreu José Afonso, o maior cantautor da música
portuguesa.
O funeral demorou duas
horas a percorrer 1300 metros. Envolvida por um pano vermelho sem qualquer
símbolo, como pedira, a urna foi transportada, entre outros, por Sérgio
Godinho, Júlio Pereira, José Mário Branco, Luís Cília, Francisco Fanhais.
Em sua homenagem, vou
trazer ao blogue o seu último álbum (um Maxi single), gravado no seu último
espectáculo dado em vida, que se realizou em Coimbra no dia 27 de Maio de 1983, com a participação
dos cantores Luís Marinho, António Bernardino, dos guitarristas António
Portugal, António Brojo e dos violas Aurélio Reis, Luís Filipe e Rui Pato.
A cidade de Coimbra atribui a José Afonso a
Medalha de Ouro da cidade. «Obrigado Zeca, volta sempre, a casa é tua»,
disse-lhe o presidente da Câmara, Mendes Silva. «Não quero converter-me numa
instituição, embora me sinta muito comovido e grato pela homenagem», respondeu
José Afonso.
É com este último
registo que vou homenagear José Afonso, o Homem que recusou a Ordem da
Liberdade, atribuída pelo então Presidente da República Ramalho Eanes, e aceitou a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra.
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