SERGE GAINSBOURG e JANE BIRKIN
SERGE GAINSBOURG e JANE BIRKIN
Serge Gainsbourg, compositor, cantor, actor, director e
poeta, marcou uma época, e um estilo até o fim da vida, em 2 de
março de 1991, aos 62 anos de idade, foi um homem de paixões intensas,
sucessos estrondosos e vida desregrada – boémio, fumava e bebia demais.
Quando, em 1968, conheceu a bela e jovem
atriz inglesa Jane Birkin, nas filmagens de Slogan, Serge Gainsbourg já
tinha acabado de sair de uma relação com Brigitte Bardot.
Estamos no ano de 1969, quando Serge Gainsbourg e Jane
Birkin, apanhando a brigada da defesa da moral e bons costumes, assim como a
censura distraídas, conseguem infiltrar no mercado português do vinil, em
formato de single e de LP, a canção: “Je t’aime …moi non plus”.
No single aparece no lado A - Je t’aime …moi non plus,
e do lado B – Jane B.
Capa do LP |
Contracapa do LP |
Já no LP a lista das canções é a seguinte:
2.
“L’anamour”
(2:17) vocal de Serge Gainsbourg
3.
“Orang-outang”
(2:28) vocal de Jane Birkin
4.
“a”
(2:52) vocal de Serge Gainsbourg
5.
“18-39″
(2:39) vocal de Jane Birkin
6.
“69
année érotique” (3:21) vocal de Jane Birkin e Serge Gainsbourg
7.
“Jane
B” (3:09) vocal de Jane Birkin
8.
“Elisa”
(2:31) Serge Gainsbourg
9. “Le canari est sur le balcon” (2:20) vocal de Jane
Birkin
10. “Les
sucettes” (2:37) vocal de Serge Gainsbourg
11.
“Manon”
(2:41) vocal de Serge Gainsbourg
Mais tarde a canção foi censurada em vários países como
Itália, Portugal, Espanha, Suécia, e em muitos outros, sendo até no Reino
Unido, país tão aberto a todas as novidades.
Na Inglaterra, a BBC baniu a música por considera-la
inapropriada.
Todas essas restrições só incentivaram ainda mais a
sua divulgação que despertava uma curiosidade excitante nas pessoas, assim como
provocou muita polémica nas páginas de muitos jornais, e graças a isso acabou
por ser um sucesso mundial de vendas.
Em 1976, em França, esta música deu origem a um filme
com o mesmo nome.
A realização esteve a cargo de Serge Gainsbourg, e o
leque de actores era constituído por: Jane Birkin, Joe Dallesandro, Hugues
Quester, Reinhard Kolldehoff e Gérard Depardieu
Todos sabemos, que a canção, Je t’aime …moi non plus,
quando apareceu, fez crescer e levantar muita “coisa”, que com o decorrer dos
anos entrou em decadência, e por mais decibéis com que se ouça a canção, nunca
mais teve o efeito de outros tempos.
- Bom domingo!
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