28 outubro 2012

NUNO FILIPE CANTA MARIA TERESA HORTA



Nuno Filipe 
(pseudónimo de José Manuel Barros), cantor e compositor da poesia de Maria Teresa Horta.


Nuno Filipe chamava-se José Manuel Souto Guerra de Barros. Nasceu a 27 de Janeiro de 1947, em Angeja, e faleceu em 2002, em Lisboa.

Todas as canções, quer a solo quer para outros, têm poema de Maria Teresa Horta e música de Nuno Filipe.

Nuno Filipe grava com Maria Teresa Horta
Começou a interessar-se pela música ainda estudante e enfileirou, desde logo, no grupo dos jovens que procuravam novos rumos para a canção portuguesa, com a colaboração da poetisa Maria Teresa Horta. 

Foto de Maria Teresa Horta

Deixou apenas quatro discos (3 EP's e 1 single), e ainda 3 canções suas que constituem um EP de Teresa Paula Brito. Sempre a partir de poesia de Maria Teresa Horta.

Capa do EP NOSSAS CANÇÕES

A seu EP “Nossas Canções” é um exemplo da qualidade que Nuno Filipe desejava para o seu trabalho. É considerado um trabalho notável dentro do rock português (com aproximações ao psicadelismo e prenunciando já algum hard rock, em "As Barcas") da década de 1960 pela destreza e talento com que combinou excelentes poemas de Maria Teresa Horta com a música inspirada de Nuno Filipe. 



Discografia a solo:

EP "Tema para um Discurso", Philips, 1967
EP "A Feira", Philips, 1968
EP "Nossas Canções/1", 1969, Sonoplay
Single "Nossas Canções/2", 1970, Movieplay

Escrita conhecida para outros artistas:
- Teresa Paula Brito, 3 canções no EP "Minha Senhora de Mim", 1971, Moviplay, com poemas de Maria Teresa Horta e músicas de Nuno Filipe. Os quatro poemas pertencem ao livro "Minha Senhora de Mim" de Maria Teresa Horta que foi proibido pela PIDE.

- Sexteto Vocal Garvava, canção "Deserto", 3º lugar no XI Festival da Figueira da Foz, em 1971 (não editada em disco)

Com esta “Cantiga da Manhã”, extraída do seu terceiro disco, sendo acompanhado pelo Conjunto Universitário Álamos, com direcção e arranjos de Rui Ressurreição, espero ligar o nosso canal à memória da música dos anos 60.



Na altura, gerou controvérsia a letra de "Cantiga da Manhã", mas passados 50 anos bem precisamos de lavar novamente "os olhos com a sua lã".