A COMUNHÃO SOLENE
A
COMUNHÃO SOLENE
EM PENAFIEL
NO ANTIGAMENTE
Os meninos da comunhão na procissão do Corpo de Deus |
Quinze dias depois da
Páscoa, realizava-se a Comunhão Solene em Penafiel.
Naquele tempo, os pais
dos meninos e das meninas faziam questão que o seu filho ou filha, fosse mais
catita que o filho(a) do vizinho do lado. Ainda bem que, Monsenhor Gabriel da
Costa Maia em boa hora, acabou com este desfile de vaidades, enfiando a todos
uma túnica igual.
Ao meio da manhã,
saíamos em procissão da Igreja Matriz, em direcção ao Hospital da Santa Casa da
Misericórdia de Penafiel.
Chegados ao átrio, que
se estende ao correr de toda a frontaria do hospital, era-nos servido um
pequeno-almoço que constava de café com leite e bolos.
Os miúdos que moravam
nos bairros das redondezas davam os seus préstimos, segurando nas pautas aos
músicos da banda que alegrava este convívio.
Este dia, é um daqueles
dias lindos que jamais se esquecem pela vida fora, e quando a conversa vai
desaguar neste dia inesquecível, logo vem à memória o Pároco, a catequista e o
nosso parceiro do lado.
Belos tempos esses… mas
como o tempo não pára, a Profissão de Fé continua a realizar-se com outros
intervenientes, e até de outros modos, mas como já me dizia a minha avó, com a
sua sabedoria da vida… o que é preciso é ter fé, porque, “Só a Fé em Deus, é que nos pode salvar um dia”
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