ATÉ NO VENDEDOR É PRECISO ACERTAR
LOTARIA NACIONAL
COM AZAR E SORTE
DO COMPRADOR
Entre o Natal e os Reis, muita gente que geralmente não joga na lotaria, tenta a sua sorte comprando uma fracção.
Assim tínhamos a lotaria do Natal, do Ano-Novo e dos Reis.
No mês de Janeiro de 1965 o jornal diário “O Comércio do Porto”, relatava um caso que havendo um indivíduo que jogando há muitos anos em certo número que pagava à casa fornecedora muitas vezes já depois de ter andado a roda e estar este bilhete em branco, na extacção a casa negou- se a entregar o bilhete que havia sido premiado com 500 contos, alegando que por não ser levantado antes da extracção, fora vendido a outra pessoa.
O jornal local de tiragem quinzenal “O Tempo”, pega neste assunto e vai relacioná-lo com um caso idêntico mas com desfecho diferente passado nesta cidade de Penafiel.
Neste o vendedor da lotaria era o Sr. José Luís Pinto de Bessa Miranda, da Loja do Povo na Casa das Sementes, situada na Avenida Sacadura Cabral, em Penafiel, que procedeu de forma diferente atestando assim a sua já conhecida honestidade.
Esse não hesitou em entregar ao seu freguês, já depois da extracção e saber que o bilhete tinha sido premiado, a lotaria que o mesmo semanalmente lhe comprava e que ás vezes pagava após a extracção.
Nestas coisas de sorte e azar, por vezes, até no vendedor é preciso acertar.
Fernando Oliveira – Furriel de Junho
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home