PENAFIEL TERRA NOSSA ESTÁ DE PARABÉNS
PENAFIEL
TERRA NOSSA
ESTÁ
DE PARABÉNS
FAZ
PRECISAMENTE NO DIA 25 DE ABRIL, 11 ANOS, QUE NASCEU O BLOGUE: PENAFIEL
TERRA NOSSA.
EM
PRIMEIRO LUGAR QUERO AGRADECER A TODOS OS QUE AQUI PASSAM, E
ESPECIALMENTE AQUELES QUE O INCENTIVAM COM OS SEUS COMENTÁRIOS.
NESTES
ANOS JÁ TEVE A PRIMAZIA DE SER CAPA DE JORNAL, DE UM DOS SEUS TEXTOS
SOFRER RECENTEMENTE UM PLÁGIO PREMEDITADO E PUBLICADO NUM "PASQUIM"
LOCAL, E ATÉ VEJAM LÁ, UM PEDIDO DE PLÁGIO TOTAL POR UM “POLÍTICO”
DA NOSSA PRAÇA.
MAS
COMO HOJE É DIA DE FESTA, VOU REPRODUZIR O PRIMEIRO TEXTO QUE
PUBLIQUEI EM FORMA DE CONTO NO BLOGUE, E QUE SE INTITULA:
DOCE LIBERDADE
O meu tio
Humberto, era um homem do reviralho.
Indo ele
comigo pela mão a atravessar a Praça Municipal, no preciso momento
em que, o nosso Primeiro – Ministro Marcelo de visita à nossa
terra, foi depor uma coroa de flores no Monumento em Honra aos
Mortos da Grande Guerra, desabafou:
- Se fosses
pôr flores ao caralho!...
Uns homens
agarraram nele e levaram-no. Apenas teve tempo de me mandar para
casa e desta vez sem o beijo do costume.
Aí chegado,
contei à tia o sucedido. A tia Luísa, que já estava calejada
nestas andanças, já sabia o que fazer.
No Domingo, fui com ela visitar o tio Humberto, a Caxias.
No Domingo, fui com ela visitar o tio Humberto, a Caxias.
Um guarda
colou-se à nossa beira, escutando tudo que nós dizíamos. A horas
tantas, a tia colocou em cima da mesa a cesta que levava com o
lanche para nós, e que o guarda já tinha revistado.
No final do
lanche, a tia deu um beijo ao tio e este abraçou-nos com muita
força.
No
fim-de-semana seguinte lá fomos de novo visitar o tio.
Ao chegarmos à
porta, um guarda informou-nos que ele hoje não podia receber
visitas. A tia chorou, chorou muito e pediu ao guarda para lhe
entregar um bolo que nós levávamos.
Na próxima visita, o tio apareceu-nos com a cara cheia de hematomas, e com os olhos que mal se viam de negros que estavam.
- Ó tio, porque estás assim tão feio?
Na próxima visita, o tio apareceu-nos com a cara cheia de hematomas, e com os olhos que mal se viam de negros que estavam.
- Ó tio, porque estás assim tão feio?
- Andei à
porrada com o guarda que me comeu o bolo.
- E quando
voltas para casa?
- Quando
agarrar esse comilão.
Abril nasceu,
e o tio regressou a casa.
Agora todos os
anos a 25 deste mês, a tia faz um grande bolo que o tio Humberto
baptizou de Liberdade.
Só que agora,
não falta aí quem se faça convidado, e queira devorar a doce
Liberdade.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home