A NAIFA
A
NAIFA
A Naifa é uma banda
formada em 2004 que procurou conjugar as linguagens clássicas do fado com
aquilo que podemos latamente chamar de pop (num sentido não depreciativo).
Os seus membros fundadores foram:
Luís
Varatojo (guitarra portuguesa)
João
Aguardela (baixo)
Maria
Antónia Mendes (vocalista)
Vasco
Vaz (bateria)
Depois da morte de
João Aguardela em Janeiro de 2009, A Naifa sofreu alguns reajustes: Vasco Vaz
passou a bateria a Samuel Palitos enquanto Sandra Baptista (vinda dos Sitiados),
entrou para substituir João Aguardela no baixo.
2004 - É lançado o
primeiro álbum do grupo, "Canções
Subterrâneas".
O requinte das
composições é a nota dominante, o bom gosto marca pontos nas onze faixas que
compõem o alinhamento, contribuindo para a criação de um dos melhores discos
nacionais deste ano.
Os A Naifa trazem-nos
um fado novo, remodelado e totalmente original, não sonegando a sua formatação
original mas acrescentando-lhe pacíficas pitadas de modernidade que agradarão
aos apreciadores da inovação musical e não desiludirão os séquitos do fado mais
tradicional.
2006 - A banda
regressou com "3 Minutos antes de a
Maré Encher", continuando a apostar na mesma fórmula que tantos
admiradores lhe granjeara.
2008
- É editado o disco "Uma Inocente
Inclinação Para o Mal". As letras são da autoria de
João Aguardela, sob o pseudónimo de
Maria Rodrigues Teixeira.
Neste disco sente-se a busca de modernidade inovadora,
e, de facto, a fusão entre o acústico e o eléctrico tem sido a sua imagem de
marca, misturando o som da voz, da guitarra portuguesa da bateria e baixo
eléctrico.
2012 - Sai um novo disco com o título “Não se deitem comigo corações obedientes”.
Este é o primeiro
álbum do projecto editado após a morte de João Aguardela (um dos seus
fundadores, vítima de um cancro em 2009).
Neste sentido,
assistimos a uma continuidade sonora muito pessoal do grupo, que em conjunto
desenvolve um cruzamento de diferentes linguagens musicais: música electrónica,
pop, reggae e fado, que, comparativamente aos trabalhos anteriores, neste disco
ganha especial protagonismo, tanto pelas cadências melódicas, como pela maior
expressão da guitarra portuguesa.
2013 - Aparece no mercado discográfico "As canções d'A Naifa".
Nascido de encontros entre o fado, a pop, música
tradicional portuguesa, pós-punk e alguma eletrónica (desta vez mais discreta
do que o habitual). As reacções a esta amálgama não têm sido consensuais, mas
temas como "Sentidos Pêsames", um dos menos celebrados da fase áurea
dos GNR, "Imenso", de Paulo Bragança (também ele a forçar os limites
do fado), ou até mesmo "Desfolhada Portuguesa", imortalizado por
Simone de Oliveira, "A Tourada" de Fernando Tordo, são traduzidos
para esta linguagem sem grandes desvios do formato original.
A Naifa é "O único grupo português
que reveste o fado com uma sonoridade contemporânea".
Vamos ficar com a canção Señoritas, retirada
do disco "3 minutos antes da maré encher", na voz fantástica de Maria
Antónia Mendes (Mitó).
- Bom domingo!
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home