NINGUÉM NOS OUVE
(A Nossa Terra)
Por incrível que pareça, pertenço a uma categoria de pessoas em vias de extinção, que são os moradores da zona dita histórica e pedonal da cidade de Penafiel.
Sabendo nós, que tanto os automobilistas como as pessoas circulam em todas as ruas da urbe, e como as ditas placas só se encontram nesta zona da cidade, por exclusões de partes, facilmente se chega à conclusão que as mesmas não se destinam a eles (senão havia placas em todas as ruas), mas sim a quem aqui vive e trabalha como se fossem uma data de javardos.
Já aconteceu, que pessoas faleceram nesta zona, e à sua porta é colocado um forró em altos decibéis até altas horas da noite, mostrando uma insensibilidade assim como uma falta de respeito para não chamar outra coisa, para com a família enlutada.
Aos moradores que nem sequer podem vir almoçar a suas casas sem pagar uma tença à empresa privada Penafiel Parques, foi-lhes criada uma ilusão de óptica.
Para que seja transformado este direito virtual em real, foi entregue no dia 31 de Agosto de 2009, no Gabinete da Mobilidade um abaixo-assinado de moradores e comerciantes com 75 assinaturas, endereçado ao Sr. Presidente da Câmara apontando algumas sugestões para resolver esta situação.
Já que a técnica (de gabinete) especialista em mobilidade não dá ouvidos aos moradores, faço votos que não faça ouvidos moucos ao Secretário-Geral do Eixo Atlântico o galego Xoán Vázquez Mao, que considera fundamental que “ não se pode fazer uma cidade contra as pessoas”, caso contrário estamos a contribuir para a morte das cidades.
Notícia de última hora...
Agora, aguardemos que das palavras aos actos, não demore tanto tempo.
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