03 novembro 2013

ARTE & OFÍCIO



ARTE & OFÍCIO


Hoje vou trazer ao blogue uma das melhores bandas de rock que existiu em Portugal, e que os mais novos não conhecem, e os da minha idade, poucos se lembram dela, os “Arte & Ofício”. 

Esta banda surgiu em 1975, quando o baixista Sérgio Castro e o vocalista António Garcez, dois antigos elementos dos Psico, decidem formar um grupo de rock.

A eles se juntaram Álvaro Azevedo (ex-Pop Five Music Incorporated), na bateria e os guitarristas Fernando Nascimento e Serginho. 

Pelas suas fileiras passaram outros músicos, como António Pinho Vargas e André Sarbib.

O seu som dos Arte & Ofício, caracteriza-se por uma mistura de hard rock com jazz rock, na linha de uns Gentle Giant, mas com estéticas originais. 

Em 1977, fizeram a primeira parte dos Can no antigo Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, e em 1979 editam o álbum de estreia, "Faces" (Orfeu), e fizeram ainda a primeira parte dos Stranglers em Cascais. 

Em 1980, abrem para Joe Jackson em vários países do Sul da Europa e no ano seguinte editam o segundo e último álbum, "Danzas".

Esta banda, apenas durou seis anos, tendo gravado os seguintes discos:
Festival - Single 1977
The Little Story Of The Little Jimmy - Single 1977
Come Hear The Band - Maxi-Single - 1978
Faces - LP - 1979
Marijuana - Single - 1980
Danza - LP – 1981

Ouçam e vejam este pequeno vídeo e digam lá pessoal da pesada, que o Arte & Ofício não tinham pinta.


- Bom domingo!

2 Comments:

Blogger Serjom said...

o Maxi Come Hear the Band é de 1978 e, realmente foi Hit Pick nº1 do Bilboard nesse ano e número 1 de vendas em Portugal em Novembro desse ano, superando as vendas de Amália e de outros grandes artistas internacionais em Portugal.
De resto, obrigado pelo post. No dia 30 de Outubro teremos os Arte & Oficio da foto na Casa da Música, infelizmente sem o Serginho que faleceu em 2013.

12:23 da tarde  
Blogger Fernando Oliveira said...

Obrigado pela chamada de atenção, sobre a data do Maxi Come Hear the Band, que irei corrigir. Não sabia dessa morte do Serginho, mas a vida tem destas coisas, de vez enquando leva-nos para o outro lado do caminho.
Um abraço
F. Oliveira

9:40 da manhã  

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